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5 curiosidades sobre os 40 anos da axé music na Caixa Cultural

Exposição Axé: A Força Sonora e Visual de um Movimento fica em cartaz até o dia 16 de março

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 29 de janeiro de 2025 às 23:08

Exposição na Caixa Cultural Salvador apresenta momentos importantes do movimento baiano
Exposição apresenta mortalhas, abadás, figurinos, discos e recortes de jornais Crédito: Divulgação

Até o dia 16 de março, os fãs da Axé Music poderão relembrar o auge do gênero que, neste ano, completa quatro décadas de existência. A exposição Axé: A Força Sonora e Visual de um Movimento ocupa dois andares do casarão da Caixa Cultural, na Avenida Carlos Gomes, em Salvador, de terça a domingo, das 9h às 17h30. A entrada é gratuita.

O CORREIO visitou a mostra nesta quarta-feira (29) e indica algumas curiosidades que não podem passar despercebidas durante a visita: instrumentos, artistas, figurinos, vinis e até a tal Harley-Davidson de um certo Durval...

A curadoria é do músico e produtor cultural Jonga Cunha, que promete uma imersão na história do axé, não só como movimento musical, mas como uma revolução cultural que impactou o Brasil e o mundo. "Cada peça aqui exposta tem uma história que merece ser contada e vivida pelo público", afirma Jonga. Confira as indicações e divirta-se.

Coleção de vinis

Capas icônicas da história da música baiana estão expostas em uma das salas. São relíquias da banda Cheiro de Amor, Chiclete com Banana, Banda Mel, Asa de Águia, Olodum e Margareth Menezes. O visitante pode relembrar, por exemplo, seis álbuns do Cheiro, banda que completa 45 anos de história: Pimenta de Cheiro (1987), Salassiê (1988), Festa (1989), Suingue (1990), Cheiro de Amor Ao Vivo (1993) e Adrenalina (1993).

Cláss
Clássicos da Axé Music Crédito: Tharsila Prates/ CORREIO

Customizando mortalhas

Lembra daqueles "vestidões" que o folião usava para brincar o Carnaval dos anos 1980? Era pano que não acabava mais, bem diferente dos atuais abadás. Mesmo assim, tinha como ficar fashion. O grupo Alavontê tinha até dicas: "Como ficar alavontê com a sua mortalha". Primeiro, levante a frente. Depois, dobre para trás. Pegue a parte da frente, jogue para trás e dê um nó. Agora, pegue a parte de trás, jogue para a frente e dê outro nó. Copiou? 

Como customizar uma mortalha
Como customizar uma mortalha Crédito: Tharsila Prates/ CORREIO

Figurinos de Margareth Menezes

Quatro modelitos originais, vestidos pela cantora Margareth Menezes, hoje ministra da Cultura, estão expostos no segundo andar da exposição. Tem vestido longo; mais curto, com bordados; outro com uma espécie de capa da cintura para baixo; e um macacão estampado com um superdecote atrás. Não dá para falar de axé sem cantar "Eu falei faraó", eternizada na voz de Margareth.

Figurinos de Margareth Menezes
Figurinos de Margareth Menezes Crédito: Tharsila Prates/ CORREIO

Guitarra cor-de-rosa

Também está na exposição a guitarra cor-de-rosa criada para a cantora Claudia Leitte, em 2003, pelo designer Pedrinho da Rocha. Na época, Claudia estava à frente do Babado Novo e desfilava no palco com esta guitarra superpersonalizada, com direito a desenho a la menina superpoderosa.

Guitarra
Guitarra de Claudia Leitte Crédito: Tharsila Prates/ CORREIO

Moto de Durval  Lélys

Logo na entrada da Caixa Cultural, uma Harley-Davidson chama a atenção. Mas não é qualquer uma; é a famosa moto usada por Durval Lélys em suas apresentações com o Asa de Águia, tanto em Carnavais quanto em shows na Bahia e pelo Brasil.

Harley-Deivdson
Harley-Deivdson Crédito: Tharsila Prates/ CORREIO

Deleite

No segundo andar da exposição, dois tablets colocam à disposição do visitante 48 músicas que marcaram gerações nestes 40 carnavais de Axé Music. Tum Tum Tum Bateu e Le Fudez Vouz, da Banda Mel; Lero Lero, da banda Cheiro de Amor; Margarida Perfumada, da Timbalada; e Vale Night e Vem pro Asa, do Asa de Águia. Ao parar e escutar, a sensação é a de voltar no tempo. Um tempo de alegria.