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Pedro Krambeck ficou conhecido após ser picado pela Naja Kaouthia em julho de 2020
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2022 às 10:12
- Atualizado há um ano
O estudante de veterinária Pedro Krambeck ficou conhecido após ser picado pela Naja Kaouthia, que criava de forma irregular em um apartamento em Brasília. Ele chegou a ser preso, mas atualmente responde em liberdade por venda, criação de animais sem licença e maus-tratos. Passado um ano e meio da repercussão do caso, Krambeck decidiu juntar seu conhecimento para ofertar um curso online sobre serpentes.
A palestra com mais de duas horas foi realizada em fevereiro deste ano. Nas redes sociais, interessados pelo tema disseram que ele dissertou sobre “conscientização ambiental”.
O estudante também comentou sobre sobe os perigos de acidentes envolvendo serpentes. “Tenho certeza de que a partir desta interação com a comunidade, muitas atitudes serão tomadas no que se refere, tanto aos acidentes envolvendo ofídios, como a própria preservação destes animais no meio ambiente.”
Relembre o caso Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul foi picado por uma naja no dia 7 de julho de 2020. A cobra é uma das mais venenosas do mundo e não havia soro antiofídico contra o ataque dela no Distrito federal.
O hospital para onde o estudante foi levado precisou pedir o antídoto para o Instituto Butantan, em São Paulo – único local que tinha o soro no país. Pedro entrou em coma e correu risco de morte.
As investigações da Polícia Civil apontam que o jovem criava a naja em casa ilegalmente e que tinha, pelo menos, outras 18 serpentes.
Em setembro daquele mesmo ano, a Justiça do Distrito Federal aceitou denúncia do Ministério Público do DF (MPDFT) contra Pedro Henrique Krambeck, além da mãe, o padrasto e um amigo do estudante.