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Repórter da Globo surpreende ao falar sobre diagnóstico de Parkinson: 'Não me vitimizo'

Repórter do 'Fantástico' disse que demorou quatro anos para divulgar que tinha a doença

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 6 de abril de 2025 às 10:25

Renata Capucci
Renata Capucci Crédito: Reproduçaõ

A repórter do Fantástico, Renata Capucci, 51 anos, falou sobre o seu diagnóstico de Parkinson, uma doença neurológica que causa tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e outros sintomas físicos e emocionais. Ela conta que descobriu que tinha o problema de saúde há sete anos.

"Não podia simplesmente falar: 'estou indo embora'. Eu não estava pronta para contar para as pessoas. Eu tinha acabado de receber o diagnóstico, eu estava em choque, processando. Levou um bom tempo para eu digerir. Continuei na competição, eu não tinha alternativa", disse ela em uma live com a neurologista Mariana Moscovich.

Quando recebeu o diagnóstico, Renata disse que ficou em choque. Tudo aconteceu quando ela participava do programa "Popstar", da Globo, em 2018. A doença é causada pela degeneração de células do cérebro e pode ter sequelas motoras e na fala.

"Hoje eu entendo que cada um tem seu Parkinson particular... É uma doença que é uma montanha-russa, tem dias que você está muito bem e tem dias que você não está nada bem, aí não consigo fazer a correlação entre causa e efeito", explicou.

"Eu vejo pessoas comentando. Elas têm todo o direito de comentar, mas o apontar é muito difícil porque eu não sou coitadinha. Não quero que ninguém me vejo como 'coitada, ela tem parkinson'. Eu não fiz nada para ter essa doença, essa doença existe, mas eu não me vitimizo por ter parkinson, então não quero que ninguém tenha pena de mim porque eu luto contra a doença", desabafou.

Renata disse ainda que teve medo da doença por causa da sua profissão e, pelo mesmo motivo, decidiu abrir o jogo com o público. "Esperei quatro anos para falar. Começou a me incomodar porque sou jornalista, sou contadora de histórias da vida real, lido com realidade, com verdade. Eu não podia ter uma vida dupla, fazer uma reportagem sobre parkinson e omitir que eu também tinha parkinson. Então eu revelei no podcast 'Isso é Fantástico', sobre doenças neurodegenerativas. Cada um tem o seu tempo", disse.