Rede D'Or é condenada por demitir enfermeira acusada de expor Klara Castanho

A Rede D'Or São Luiz foi condenada por demitir uma enfermeira acusada de expor a atriz Klara Castanho. A profissional foi desligada por justa causa do hospital após investigação de que ela teria enviado para o marido fotos do prontuário da atriz, que pariu uma criança e a colocou para adoção. As informações são do colunista Rogério Gentile, do UOL.

Em 2022, após circularam notícias sobre o parto e o fato da atriz ter colocado a criança para adoção, Klara teve de se pronunciar. A atriz fez uma carta aberta, onde revelou que tinha sido vítima de um abuso sexual e por isso tomou a decisão de colocar a criança na adoção.

Klara, então, entrou com um processo contra o hospital por vazamento de dados, e a rede hospitalar foi condenada a indenizar a atriz em R$ 200 mil. A rede de hospitais também demitiu uma enfermeira que, segundo constatado em investigação policial, fotografou o prontuário de Klara e enviou fotos ao marido.

Segundo o colunista Rogério Gentile, do UOL, a enfermeira alega que a demissão por justa causa foi ilegal. Ela nega ter vazado as informações sobre a atriz para a imprensa; por isso, a profissional entrou na Justiça e ganhou o caso.

Em dezembro do ano passado, o juiz Márcio Almeida de Moura concluiu que não há provas de que a enfermeira ou o marido tenham sido responsáveis por vazar o prontuário de Klara Castanho para a imprensa.

A justa causa da demissão deve ser revertida e a profissional deve receber os devidos direitos trabalhistas como aviso prévio, férias e outros. A Rede D'Or São Luiz ainda pode recorrer da decisão.