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Reação de Gazolla ao saber quem matou Daniella Perez é revelada anos depois: 'Comeu o banco da capela e ficou em posição fetal'

Assassino esteve com marido da vítima após a morte e chamou de 'irmão'

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 17 de março de 2025 às 14:12

Gazolla e Daniella Perez eram casados quando ela foi assassinada por Guilherme de Pádua
Gazolla e Daniella Perez eram casados quando ela foi assassinada por Guilherme de Pádua Crédito: Reprodução

O ator Alexandre Frota contou detalhes de como foi a reação de Raul Gazolla ao descobrir quem foi o assassino da sua esposa, Daniella Perez, em crime que chocou o país. A filha de Glória Perez foi assassinada em 1992, pelo colega de elenco Guilherme de Pádua.

"A gente estava dentro da capela e a mãe do Gazolla me chamou no canto e falou: "Olha, a polícia já sabe quem matou a Daniela". Aí eu falei: "Quem"? Aí ela falou: "Foi o Guilherme de Pádua". Falei: "Porra, não pode ser!". Ela falou: "Foi, Frota. E eu preciso falar isso para o Raul". Aí a gente pediu para todo mundo sair, trancar a capela. Ele estava sentado assim, de cabeça baixa. Eu peguei, ajoelhei entre as pernas dele e abracei ele por aqui assim, fiz um cadeadinho assim atrás. O Maurício Matar assentou desse lado aqui e segurou o braço dele", narrou Frota.

"O Fábio Assunção desse lado e o Tony Tornado aqui atrás, fazendo massagem nele. E aí a mãe dele veio aqui no canto na orelha dele e falou: "Filho, você precisa ser forte, mas a polícia já sabe quem matou quem a Daniela". E ele de cabeça baixa ele perguntou: "Quem?" E ele falou. Na hora, o Gazolla levantou com todo mundo. Ele quebrou a capela inteira, ele comeu o banco da capela, depois ele ficou na posição fetal. Ele gritava, porque 24 horas antes, o Guilherme foi na delegacia encontrou o Gazolla e falou assim: "Irmão, eu adorava Daniela, o que eu puder fazer por você, você me fala que eu estou aqui para te ajudar". E abraçou o Gazolla e deu um beijo no rosto dele", completou.

O crime aconteceu no dia 28 de dezembro de 1992. Guilherme de Pádua morreu 20 anos depois.