Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Elis Freire
Publicado em 16 de março de 2025 às 13:01
Psiquiatra e autora famosa nas redes sociais, Ana Beatriz Barbosa Silva abriu um processo na Justiça contra uma ex-funcionária. Segundo o portal LeoDias, a acusada havia sido absolvida, mas o Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com um recurso judicial a favor de Ana Beatriz.>
No processo, Ana Beatriz detalha o caso em que acusa Luciane Manduca Gonçalves do crime de apropriação indébita, uma forma de desvio de dinheiro, e também de ameaças. De acordo com documento que o portal teve acesso, a psiquiatra relata que a ex-funcionária era de sua extrema confiança e que as duas trabalharam juntas por muitos anos.>
Segundo Ana, Luciane teria desviado dinheiro da empresa e ainda tentado manipular outros funcionários com ameaças. Os sinais de alerta começaram a aparecer a partir de 2018, quando a acusada assumiu mais funções após a saída de uma outra funcionária.>
A escritora teria notado comportamentos estranhos, como atrasos na prestação de contas e dificuldade de fechar o caixa, mas ainda confiava em Gonçalves. Porém, em 2020, durante a pandemia, elas começaram a fazer eventos para arrecadar dinheiro para causas sociais e também para ajudar a filha de Luciane, que tinha sofrido um acidente. Elas criaram uma conta bancária conjunta para as doações, que a escritora não tinha o cartão da conta.>
Foi aí que em 2021, Ana Beatriz começou a perceber depósitos em valores como R$ 4 mil, R$ 6 mil e R$ 8 mil, que não estavam sendo justificados. Ao confrontar Luciane, ela dizia que não sabia o que era.>
Ana Beatriz chamou Luciane para conversar; para sua surpresa, a mulher apareceu com um pedido de demissão já pronto, assinou e foi embora sem se despedir. De acordo com o relato, a ex-funcionária nunca mais voltou para levar seus pertences.>
Além disso, no depoimento Ana Beatriz ainda conta que Luciane começou a mandar outro funcionário buscar os pertences e chegou a ameaçá-lo, dizendo que tinha fotos comprometedoras dele, sugerindo que ele deveria “ficar do lado dela”.>
Luciane foi absolvida na primeira decisão do juiz, mas o Ministério Público recorreu da decisão, entrando com um recurso de apelação pedindo que a sentença seja mudada. O MP entende que ficaram comprovadas a autoria de Luciane, a materialidade, e a tipicidade; portanto, que ela deveria ser condenada.>
O CORREIO não encontrou a defesa de Luciane Manduca Gonçalves. O espaço está aberto. >