Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Por que sentimos o cheiro da chuva?

Antes mesmo da primeira gota cair, um aroma característico toma conta do ar. Mas de onde vem esse cheiro inconfundível?

  • H
  • Heider Sacramento

Publicado em 10 de março de 2025 às 09:34

Chuva forte
Chuva forte Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Se você já percebeu um cheiro terroso e fresco antes de uma chuva, saiba que há uma explicação científica para isso. O fenômeno, conhecido como "petricor", ocorre devido à liberação de compostos químicos no ar quando o solo começa a se umedecer.

O termo foi descrito pela primeira vez por cientistas australianos em 1964 e, anos depois, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology aprofundaram os estudos sobre como ele se espalha. O principal responsável pelo aroma é um composto chamado geosmina, produzido por microrganismos chamados actinobactérias. “Essas bactérias decompõem matéria orgânica e liberam substâncias que dão origem ao cheiro característico antes da chuva”, explicam os especialistas.

Durante os períodos de seca, a atividade dessas bactérias diminui. Porém, quando a umidade do ar aumenta e o solo começa a absorver água, a produção de geosmina se intensifica. Quando as gotas de chuva atingem superfícies porosas, como terra e concreto, elas liberam aerossóis que carregam essas moléculas pelo ar. Se o vento for forte o suficiente, o aroma pode se espalhar rapidamente, anunciando a chegada da chuva.

O cheiro desaparece à medida que o solo seca novamente, mas o ciclo se repete sempre que novas chuvas se aproximam—deixando no ar um perfume inconfundível que anuncia o frescor depois da estiagem.