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Elis Freire
Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 19:15
Com 20 anos na televisão e tendo participado de diversas novelas na TV Globo, Paolla Oliveira contou que enfim perdeu o medo de buscar o que realmente quer. Em entrevista à Marie Claire, a atriz revelou que, de início, ela foi convidada para interpretar um outro papel no remake de “Vale Tudo” e não a Heleninha que tanto almejava. >
Aos 42 anos, a artista que se caracteriza como uma “ariana que não abaixa a cabeça" resolveu não aceitar o papel, já que não era a personagem que queria fazer. “O meu desejo era outro", confessou. Mesmo tendo ficado honrada, ela queria mesmo interpretar Heleninha Roitman (vivida por Renata Sorrah na primeira versão da novela, em 1988), e não o papel que a princípio haviam pensado para ela.>
Paolla então pediu para fazer os testes para a alcoolista marcante da TV brasileira. “Eu não me contentei. Como em várias coisas na vida, não quis me contentar com o que trouxeram. E não que a outra personagem era ruim, não existe isso de personagem ruim, cada uma tem seus desafios e particularidades. Mas eu queria alçar vôos maiores com a complexidade que a Heleninha tem. Queria dançar a coreografia mais difícil. Podia ter dado ruim, mas deu certo, abriram os testes e passei. Precisei ter coragem. Bem ou mal, assumi um baita risco. Se você tiver vontade, não se contente com o que o mundo está oferecendo, porque talvez você possa mais”, relatou a famosa, que é casada com Diogo Nogueira. >
“Queria alçar vôos maiores com a complexidade que a Heleninha tem. Queria dançar a coreografia mais difícil. Precisei ter coragem”, ressaltou.>
Aprovada para o papel, a atriz estreia nas telinhas em março. “Heleninha tem muitas vertentes. É complexa e já existe emblemática no imaginário das pessoas, então só por isso é um enorme desafio. Uma artista plástica com problemas sérios com álcool - algo que Manuela Dias [a autora do remake] quer ressignificar nesta versão - e que tem uma família cheia de questões. Sinto que é o tipo de personagem que vai estar em construção até o fim do trabalho”, relatou sobre o papel da sua vida.>