Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Elis Freire
Publicado em 24 de janeiro de 2025 às 16:10
Em Brasília, um caso acendeu um alerta para a necessidade prevenir o contágio da bactéria Streptococcus pyogenes. Um menino de 13 anos, Miguel Fernandes Brandão, foi internado com uma infecção grave e morreu com o corpo ‘comido’ pelo micro-organismo 26 dias depois de dar entrada no Hospital Brasília. >
Para evitar que mais casos trágicos como esse aconteçam diversas maneiras de prevenção são indicadas por especialistas, já que, segundo artigo publicado pelo Instituto Butantã, o Instituto do Coração (Incor) está desenvolvendo uma vacina para a bactéria, mas ela ainda está em fases de testes. >
O que é o Streptococcus pyogenes?>
Segundo a Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica (ASAE), o Streptococcus pyogenes ou estreptococo do grupo A é uma bactéria altamente infecciosa que pode causar diversas doenças como faringite, amigdalite, escarlatina e febre reumática. O S. pyogenes, está naturalmente presente na boca, garganta e sistema respiratório humanos, não causando doença, porém, ao passar de pessoa para pessoa se torna perigosa. >
Este tipo de estreptococo, pode ser facilmente transmitida por meio do compartilhamento de talheres, secreções ou por meio de espirros e tosse. Os sintomas da infecção variam de acordo com o local que a bactéria está presente, mas suas principais manifestações são na garganta, causando dor, amígdalas vermelhas e dolorosas e manchas brancas ou amareladas. >
Qual o tratamento disponível?>
O tratamento para a infecção pelo estreptococo do grupo A deve ser feito com antibióticos, de acordo com a orientação do médico. Em casos extremos, pode ser indicada a realização de cirurgia para retirada de partes infeccionadas.>
Como prevenir?>
Por ser uma bactéria transmitida por inalação de gotículas de secreção, a prevenção é feita através de medidas de higiene pessoal e educação. Lavar as mãos com frequência, principalmente após espirrar ou tossir, lavar as mãos antes de preparar ou comer alimentos, evitar compartilhar utensílios pessoais e manter as superfícies limpas são algumas das formas de prevenção.>
O conhecimento dos principais sintomas da infecção também ajuda a prevenir a infecção bacteriana, levando à procura de atendimento médico adequado de forma mais rápida. É importante evitar a automedicação e seguir as orientações de saúde pública. >