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O que é pré-eclâmpsia, que deixou Lexa em estado grave e colocou vida do bebê em risco

A pré-eclâmpsia pode causar sintomas como dor de cabeça, tontura, inchaço repentino e dor abdominal

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 14:08

Lexa
Lexa Crédito: Divulgação

O caso da cantora Lexa, internada em estado grave com pré-eclâmpsia aos seis meses de gestação, acendeu um alerta em quem está à espera de um bebê. O que é eclâmpsia? Como saber se você tem isso? Tudo será explicado nesta matéria.

Segundo a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, eclâmpsia é uma condição rara, que provoca convulsões na mulher durante a gravidez. A condição afeta gestantes com hipertensão e seus principais sintomas são convulsões; desmaio ou perde de consciência, além de dores de cabeça e/ou dores musculares.

É fundamental que as gestantes que estão com pressão aumentada mudem hábitos. É necessário reduzir o consumo de sal, controlar o peso e dormir bem. Se a pressão não baixar, é necessário usar medicamentos.

Mas toda gestante hipertensa tem eclâmpsia? Não. A eclâmpsia é uma complicação da pré-eclâmpsia. Elas são caracterizadas como "pré-eclâmpsia", que é o aumento da pressão arterial para valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg após a 20ª semana de gestação. A condição pode afetar órgãos como o fígado e os rins. Outras causas, como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática contribuem para o diagnóstico de pré-eclâmpsia.

O que causa pré-eclâmpsia e eclâmpsia?

A condição ainda não teve sua causa definitivamente esclarecida, mas acredita-se que seja fatores genéticos, imunológicos e vasculares sejam os responsáveis. No entanto, há fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma mulher desenvolver a condição. Veja:

-Mulheres que estão grávidas pela primeira vez têm um risco ligeiramente maior de desenvolver pré-eclâmpsia;

-Histórico anterior de hipertensão arterial ou doenças vasculares antes da gravidez é um fator de risco significativo;

-Se uma mulher já tem diabetes ou desenvolve diabetes gestacional, ela está mais suscetível à pré-eclâmpsia;

-Mulheres com menos de 17 anos ou com mais de 35 anos têm um risco aumentado;

-Se houver casos de pré-eclâmpsia na família da gestante, isso pode aumentar a probabilidade de ocorrência da condição;

-Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia em gestações anteriores têm um risco maior de desenvolvê-la novamente em gestações subsequentes;

-Estar grávida de gêmeos, trigêmeos ou mais fetos, conhecida como gestação múltipla, está associado a um risco aumentado de pré-eclâmpsia;

-O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para pré-eclâmpsia;

-Algumas condições, como a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, que afetam o sistema de coagulação do sangue, podem aumentar o risco de pré-eclâmpsia.

Eclâmpsia tem cura?

A única forma de curar a eclâmpsia é o parto. Em alguns casos, é feito o parto prematuro, dependendo de quantas semanas está a gestação.