Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Nanda Costa explica por que as filhas não têm pai biológico: 'Material genético'

A atriz e sua esposa Lan Lahn detalharam o que sabem sobre o doador das gêmeas em podcast

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 16 de março de 2025 às 11:00

Nanda Costa e Lan Lanh com as filhas
Nanda Costa e Lan Lanh com as filhas Crédito: redes sociais

Nanda Costa e Lan Lahn deram uma resposta sincera ao serem perguntadas sobre o pai biológico das suas filhas gêmeas - Kim e Tiê, de três anos. As duas detalharam o processo de fertilização in vitro realizado e explicaram por que não se deve usar essa expressão para o doador de esperma, até mesmo de acordo com a legislação brasileira.

Durante entrevista ao podcast “Sapatone”, uma das apresentadoras se referiu ao doador como “pai biológico” das filhas de Nanda Costa e Lan Lahn. Foi aí que Nanda rebateu: “Não, não tem pai biológico. Começa aí. É o doador. Então é o material genético. É o material genético de um doador”, disse.

Lan Lahn explicou a questão do ponto de vista legal. “Legalmente é bom até a gente falar isso porque as pessoas assim, legalmente não tem a existência desse ser pai. Nesse caso, dessa fertilização, você compra um material genético né?! Você compra um sêmen e aquilo é o material genético”, garantiu.

O que se sabe do doador?

A percussionista deixou claro que no Brasil, em geral, não se tem acesso a identidade do doador. “O dono daquele sêmen a gente não sabe nem quem é. A gente inclusive como fez no banco nacional a gente não tem nem acesso a fotografia. Porque fora você consegue”.

Ao lado da esposa, Nanda Costa ressaltou a diferença entre o Brasil e os Estados Unidos quando o assunto é fertilização in vitro (FIV). “A legislação é muito diferente! Por exemplo, nos Estados Unidos é legal. Então você pode até saber quem é o doador e inclusive se a criança com 18 anos quiser conhecê-lo, tem encontros de filhos de doadores tem muita coisa que é possível. Mas aqui não, aqui é anônimo. A gente sabe que é brasileiro, quanto tem de altura e…profissão”, contou.

Nanda revelou que nas suas duas primeiras tentativas de FIV, os embriões foram concebidos com espermatozoides de doadores americanos. “As primeiras tentativas eram com sêmen americano né? E ai não deram certo, a gente foi no nacional e deu certo de cara. Acho que era porque era pra ser esse material. Como diz a Lan, ‘swinga mais’. Hahaha”, comentou. E Lan Lahn complementou: “Swing brasileiro né?”.

A atriz garantiu que prefere não saber a identidade de quem doou o material genético, mas que das primeiras vezes foi diferente. “Eu acho que tem uma coisa muito interessante da gente não saber. Porque os outros doadores eu sabia foto, quanto mais você vai pagando, mais informação você tem. Você paga para ver uma foto bebê, ai você paga para ver uma foto adulto. Ai você paga para ouvir a voz. É como se fosse sei lá uma rede social que você vai seguindo e vendo perfil, não sei e tal”, revelou.