Musa, rainha, madrinha: qual a diferença entre os cargos em uma escola de samba?

Em sintonia com o samba enredo, diversas alas desfilam na avenida nas escolas de samba do Carnaval do Rio e de São Paulo. A bateria, abre-alas, comissão de frente são algumas das mais conhecidas entre quem acompanha o Carnaval. Nelas, as musas rainhas, princesas e madrinhas representam a escola com muito glamour e samba no pé. Mas, qual a diferença entre estes cargos?

Para quem não é entendido de Carnaval, estas denominações podem confundir, mas existem algumas pequenas diferenças entre elas. As rainhas, por exemplo, muitas vezes são famosas e podem ser cargos comprados.

Veja o que está por trás das escolhas das representantes de escola de samba:

A rainha de bateria é responsável por desfilar à frente dos instrumentistas, auxiliando o mestre na condução da bateria. O cargo está presente na maioria das escolas de samba, sendo na maioria das vezes celebridades, como Adriane Galisteu e Paolla Oliveira. Muitas vezes podendo ser comprada, não é obrigatório que a rainha seja famosa, apesar de ser o mais comum.

A madrinha também fica na frente dos instrumentistas, mas a posição geralmente é separada para uma mulher que representa a comunidade. O cargo é para alguém que está sendo homenageada, geralmente com uma relação de muitos anos com o samba e a escola e costuma ser vitalício. 

Algumas escolas de samba também possuem uma beldade com o cargo de “princesa de bateria”, mas não é tão comum. Ele é usado para homenagear alguém importante para a agremiação.

Já as musas podem ficar à frente ou em cima dos carros alegóricos. Cada escola pode ter várias musas, representando cada parte do desfile. Celebridades e mulheres da comunidade costumam dividir essa função. Yasmin Brunet neste ano, por exemplo, vai seguir os passos da mãe Luiza Brunet como musa da Grande Rio.