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Mulher acusada da morte de Miguel em elevador processa Luana Piovani

Sari Corte Real alega que Piovani influenciou a opinião pública sobre ela na época. Menino caiu do 9º andar do prédio após mulher apertar o botão e deixá-lo sozinho

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 17 de janeiro de 2025 às 17:38

Sari Cortes processou Luana Piovani em dezembro de 2024
Luana Piovani / Sari Corte Crédito: Reprodução Redes Sociais / TV Globo

Em 2020, o filho de uma empregada doméstica Miguel foi levado ao elevador pela patroa da sua mãe, Sari Corte Real, que apertou o botão da cobertura e o deixou só. O caso chocou todo um país e terminou com a prisão em flagrante por homicídio culposo de Sari. Porém, hoje respondendo em liberdade, a mulher resolveu processar Luana Piovani por influenciar a opinião pública sobre ela na época.

No processo com início em dezembro de 2024 corre na vara cível de Recife, onde ocorreu o crime e Sari pede uma indenização de R$50 mil reais da influenciadora. A esposa do ex-prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker alega que Piovani feriu sua imagem após um desabafo feito no Instagram, em junho de 2024.

Consulta do processo no Tribunal de Justiça de Pernambuco
Consulta do processo no Tribunal de Justiça de Pernambuco Crédito: Reprodução Web

"População de Pernambuco: por favor se organizem e manifestem contra o que o judiciário pernambucano está fazendo com um de vocês! Sari tem que ser presa e ter pena máxima! A crueldade dela assentada no pacto corrupto da branquitude precisa ter fim!", afirmou Piovani na época.

"Aquele marido, que é prefeito duma cidade que ele nem mora! Precisamos de escolas que ensine nosso povo a pensar! Não podemos permitir um prefeito não habitar o núcleo de sua responsabilidade! Façam Justiça por Miguel e talvez meu coração melhore", disse.

Caso Miguel

No dia 2 de junho de 2020, sem ter com quem deixar Miguel Otávio, de 5 anos, devido ao fechamento das escolas durante a pandemia de covid-19, Mirtes levou o filho para a residência do ex-prefeito, onde trabalhava como empregada doméstica.

Durante o expediente, a patroa, Sari, pediu a Mirtes que fosse passear com o cachorro da família. O filho ficou no apartamento. A patroa deixou o menino entrar em um elevador, sozinho, em busca da mãe e voltou para casa para fazer a unha com uma manicure. Ele entrou no elevador, no quinto andar, e foi até o nono, onde caiu ao ficar suspenso em uma janela. Miguel caiu do 9ª andar de um prédio residencial de alto padrão no centro de Recife

A tragédia levou a assembleia de Pernambuco a aprovar a Lei Miguel, norma que proíbe que crianças de até 12 anos de idade utilizem elevador desacompanhadas de adultos.

O caso emblemático ficou marcado na memória do público que o acompanhou.

Sari foi presa em flagrante por homicídio culposo e solta logo em seguida, após pagar uma fiança de 20 mil reais. Atualmente, ela responde em liberdade.