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Mudanças no esquema de vacinação para crianças e grávidas entram em vigor; veja o que mudou

Calendário sofreu alterações em 2025, com a inclusão e retirada de alguns imunizantes

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 17 de janeiro de 2025 às 14:37

Falta de vacinação coloca saúde de crianças em risco
Falta de vacinação coloca saúde de crianças em risco Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

O calendário de vacinação para gestantes e crianças sofreu alterações em 2025.  Há inclusão de vacinas, mudança de faixa etária em outras e novas categorizações. Veja tudo o que mudou:

Vacina contra o VSR para gestantes

Com dose única, a vacina que protege os bebês através da vacinação da mãe deve ser dada entre 32 e 36 semanas de gestação.  Ela serve para aumentar a resposta imunológica do corpo. Está disponível na rede privada.

Vacina contra poliomielite deixou de ser de gotinha

Desde novembro do ano passado, a vacinal oral da poliomielite (VOP) deixou de ser aplicada em forma de gotinha e deu espaço à versão injetável da vacina inativada da poliomielite (VIP). A primeira dose deve ser dada aos 2 meses de vida, a segunda aos quatro meses e a terceira aos 6 meses. É necessário reforço aos 15 meses. Está disponível na rede pública e privada.

Vacina contra a dengue

Outra novidade é a inclusão da vacina contra a dengue no calendário vacinal das crianças, inclusive da rede pública. A Qdenga é dada em duas doses, com intervalo de três meses, e é indicada para crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue. Ela pode ser encontrada na rede pública, para adolescentes de 10 a 14 anos, e na privada, para pessoas entre 4 e 60 anos.

Nova vacina contra doenças pneumocócicas

Este ano, a vacina Prevenar 20, que previne doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, já chega às clínicas particulares. O imunizante protege contra a principal responsável por doenças graves em menores de 5 anos. Em sua composição, a vacina traz sete sorotipos adicionais (8, 10A, 11A, 12F, 15B, 22F e 33F) em relação à vacina pneumocócica conjugada 13 valente. O imunizante deve ser aplicado em lactentes a partir de 6 semanas até 6 meses de idade. Ao todo, são 4 doses aos 2, 4, 6 meses e um reforço entre o 12º e 15º mês de idade do bebê (e pelo menos 2 meses após a terceira dose). Em bebês a partir de 7 meses de idade até os 11 meses, são administradas três doses com dois meses de diferença entre cada uma. Já a partir dos 12 meses até os 23 meses (1 ano e 11 meses), são duas doses. Também administradas com dois meses de intervalo entre cada uma. Com 24 meses em diante (crianças a partir de 2 anos), a recomendação é de dose única de Prevenar 20. Todas as recomendações são baseadas nos calendários da SBIm. A vacina é encontrada apenas na rede particular.

Vacina contra o HPV

Com dose única, a vacina deve ser aplicada em meninos e meninas de 9 a 14 anos. Na rede privada, a oferta abrange outras faixas etárias. A vacina é considerada uma das melhores formas de prevenção do câncer de colo de útero e protege contra as principais complicações do HPV. Diferentemente do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a SBIm recomenda que sejam ofertadas duas doses da vacina HPV nonavalente (HPV9) com intervalo de seis meses para meninas e meninos de 9 a 19 anos. Já no caso dos imunodeprimidos de 9 a 45 anos, independentemente da idade, devem ser dadas três doses.

Vacina da tríplice viral

Outra atualização importante foi com relação à vacina da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A partir de 2025, a dose zero do imunizante deixa de ser dada em crianças de 6 a 12 meses de idade, conforme a nova atualização do Programa Nacional de Imunizações. Ao todo, as crianças devem tomar duas doses da vacina, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela. Tem na rede pública e privada.

Imunização contra o rotavírus

A vacinação contra o rotavírus também passou por mudanças em 2025. Este ano, a vacina, que era destinada para proteger bebês menores de seis meses de idade, passa a incluir novas faixas etárias. A decisão é da Câmara Técnica Assessora de Imunizações (CTAI) do Ministério da Saúde. A vacina pode ser tomada na rede pública, com a vacina oral monovalente (VRH1, um tipo de rotavírus vivo “enfraquecido”). Já na rede privada, está disponível também a vacina oral pentavalente (VRH5), composta por cinco tipos de rotavírus vivos “enfraquecidos”.

No primeiro caso, da rede público, a primeira dose deve ser tomada aos 2 meses de idade, podendo ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 11 meses e 29 dias. Já a segunda dose deve ser ministrada aos 4 meses de idade, podendo ser dada a partir de 3 meses e 15 dias até 23 meses e 29 dias. Deve-se respeitar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

Na rede privada, o esquema vacinal é o seguinte: para crianças a partir de 6 semanas de idade, são três doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2, 4 e 6 meses de idade.