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Fernanda Varela
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 14:24
Um caso curioso salvou a vida de um médico de 60 anos no Canadá. Chris Loreto estava de plantão na emergência do Hospital Timmins and District quando chegou um paciente que tinha infartado. Ao atender o rapaz, ele percebeu que os sintomas eram os mesmos que ele sentia.>
Chris contou que quatro meses e meio antes do diagnóstico começou a sentir dores no peito frequentes, que subiam pela garganta e chegavam a seus dentes e ouvidos. Normalmente a dor surgia quando ele saía para correr, mas ele acreditou que era apenas um refluxo.>
A dor persistiu por meses. Um dia, ele decidiu praticar esporte e sentiu a dor afetar seus ombros. Na manhã seguinte, mesmo com o incômodo, ele foi trabalhar e recebeu o paciente teve um infarto fulminante.>
Logo depois, ao conversar com a esposa do paciente para entender o quadro, ele descobriu que ambos sentiam sintomas idênticos, e que o rapaz também achou se tratar de refluxo. "A história dele era a minha história", conta o canadense.>
Naquele momento, ele buscou alguns colegas de profissão e compartilhou os seus sintomas. Após exames de sangue e um eletrocardiograma, foi confirmado que ele também estava infartando.>
Chris foi transferido para um hospital especializado em Toronto onde colocou um stent e deu início à reabilitação cardíaca. Lá, ele encontrou o próprio paciente que havia salvado pouco antes e ouviu de sua esposa "obrigada por salvar a vida do meu marido", ao que respondeu: "não, obrigado ele por salvar minha vida", relembra. >
Hoje, três meses depois, Chris segue de licença médica e fazendo reabilitação cardíaca.>