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Heider Sacramento
Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 09:38
Além da intensa rotina de ensaios e treinos físicos, Lore Improta encara um desafio extra para brilhar no Carnaval 2025: o tratamento contra o Neuroma de Morton, um nódulo nos nervos dos dedos do pé que provoca dores e limita seu uso de salto alto. Musa da Viradouro, a influenciadora revelou que precisa seguir um protocolo rigoroso de cuidados para conseguir sambar sem sofrimento. >
“Sinto muita dor. Isso afeta diretamente a quantidade de vezes que posso usar salto, por exemplo. Gostaria de usar muito mais, mas acabo sempre tendo que trocar por tênis ou rasteirinha. Às vezes, preciso até mudar o look por não poder usar salto alto por muito tempo”, explicou em entrevista ao Gshow.>
De acordo com especialistas, o Neuroma de Morton ocorre devido a um espessamento do nervo interdigital dos dedos do pé, causado por traumas repetitivos. O nódulo surge a partir de microtraumas ao longo do tempo, levando à fibrose ou espessamento do nervo. Os sintomas incluem dor intensa, principalmente quando o paciente usa sapatos fechados e apertados.>
A condição foi diagnosticada em Lore há cerca de 10 anos, quando ela participava do concurso para o Balé do Faustão. A dançarina lembra que começou a sentir dores durante um ensaio. “No meio de um dos ensaios senti muita dor e, a partir dali, nunca mais parou. Acho que torci o pé naquele dia, porque estava de salto alto. Antes, eu só dançava de tênis, mas, quando passei a usar salto com frequência, percebi que tinha algo errado”, contou.>
Tratamento intensificado no pré-Carnaval>
Para conseguir desfilar e dançar com menos dor, Lore segue um tratamento que inclui infiltrações e bloqueios no nervo. As sessões são intensificadas um mês antes do desfile e podem ser reforçadas dias antes do evento.“Faço bloqueios, evito sapatos fechados que apertem a frente do pé e, às vezes, opto por um escalda-pés para relaxar”, disse a influenciadora. >
Mesmo lidando com a doença desde 2015, Lore mantém o foco na dança e não deixa que a condição afete seu psicológico. “Tento não levar isso como algo negativo. Sempre busco os melhores médicos para me ajudar. Agora, um mês antes da Sapucaí, intensifico os cuidados porque preciso estar pronta para os ensaios técnicos e todos os compromissos que exigem salto alto”, finalizou.>