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Elis Freire
Publicado em 23 de março de 2025 às 07:00
Ao longo de 25 edições do Big Brother Brasil - reality show da TV Globo - já passaram pela casa mais vigiada do Brasil mais de 400 pessoas de todo o país, cada uma com sua história. Porém, algumas delas, após saírem do programa, protagonizaram crimes que não devem ter orgulho de contar e foram presas.
Estelionato, dirigir embrigado, injúria racial, estupro e até tentativa de homício estão entre os atos praticados por ex-participantes, de acordo com a Justiça.
Confira lista:
Kléber Bambam (BBB1)
O ganhador da primeira edição do Big Brother Brasil foi preso em 2008 no Leblon, no Rio de Janeiro, em flagrante por desacato. Ele foi liberado logo depois.Ele estaria dirigindo “em ziguezague” quando foi parado pela PM e desrespeitou policiais. Ele foi levado a uma delegacia e, mais tarde, liberado.
Rodrigo Leonel (BBB 2)
Campeão da segunda edição do BBB, Rodrigo Leonel (ou Rodrigo Caubói) foi preso em 2007 por tentativa de estelionato e homicídio no Parque do Peão, em Barretos. Ele teria adulterado um adesivo para entrar no local e jogado seu carro contra o porteiro Leonardo Carvalho Lourenço. Ele pagou cerca de R$ 30 mil de fiança e foi liberado.
Fernando Fernandes (BBB2)
Atleta e participante da segunda edição do reality, Fernando Fernandes foi preso por injúria racial em 2005, em São Paulo por injúria racial. O crime aconteceu após ele se envolver em um acidente de trânsito e chamar um bombeiro de “macaco”. Ele também foi acusado de lesão corporal dolosa, desacato a autoridade e resistência à prisão. Anos depois, Fernando se tornou atleta paralímpico, comentarista e chegou a ser apresentador do No Limite.
Marcela Queiroz (BBB4)
Marcela foi presa em 2021, por embriaguez ao volante. De acordo com a Delegacia de Delitos de Trânsito, ela levava uma garrafa de vinho no carro e uma taça na mão. A ex-BBB pagou fiança e foi liberada.
Edilson Buba (BBB4)
O ex-BBB foi preso sob acusação de tráfico de drogas. Ele foi preso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele estaria carregando 18 comprimidos de ecstasy e 50 gramas de maconha, mas alegou que a droga foi colocada em sua mala por fãs que pediram autógrafos. Dois anos depois, Buba morreu em decorrência de um câncer.
Diego Alemão (BBB7)
O ex-BBB Diego Bissolotti Gasques, o Diego Alemão, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Além do caso de porte ilegal de arma, Diego Alemão já foi preso em 2020 após se envolver em um acidente de carro em Curitiba, no Paraná. Na ocasião, ele foi acusado de dirigir sob efeito de bebida alcoólica, desacato e ameaça. Depois, pagou fiança e foi liberado.
Pablo Esposito (BBB 8)
O argentino Pablo Esposito, que participou do BBB7, foi preso em 2008 acusado de depredar o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele e a namorada teriam quebrado o vidro do finger, instalação que dá acesso ao avião, após terem perdido um voo para Buenos Aires, na Argentina.
Marcelo Dourado (BBB8 e BBB10)
O lutador e ex-participante do Big Brother Brasil, tendo vencido a décima edição do programa, foi preso em 2005 em uma festa eletrônica no Rio de Janeiro. Na ocasião, outras 27 pessoas foram detidas. Após prestar depoimento, ele foi liberado.
Laércio Moura (BBB16)
Ex-participante da 16ª edição do Big Brother Brasil, Laércio foi condenado a 12 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de material pornográfico envolvendo menores de idade.
Após contar para colegas de confinamento que sentia atração por meninas menores de idade, o ex-participante foi acusado pela participante Ana Paula Renault de pedofilia e passou a ser investigado pela polícia ainda dentro do programa. Ao sair do BBB, ele foi preso.
Felipe Prior (BBB20)
O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. O crime ocorreu durante o Carnaval de 2015, na cidade de Votuporanga, interior de São Paulo.
Nego Di (BBB21)
Nego Di foi preso por estelionato e lavagem de dinheiro em julho de 2024. Nego Di e seu sócio, Anderson Boneti, são acusados de esquemas de venda virtuais de produtos que não foram entregues. Na estimativa, pelo menos 370 pessoas foram vítimas da dupla, que lavou mais de R$2 milhões.