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Escalada para cobertura do Oscar 2025, Maria Beltrão é criticada por passado do pai; entenda

O incômodo tem raízes na história da família da apresentadora na ditadura militar

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 16:19

Maria Beltrão
Maria Beltrão Crédito: Divulgação / Globo

Desde 2006, a jornalista Maria Beltrão é a responsável pela apresentação do Oscar na Rede Globo e, em 2025, ela segue escalada para cobrir a cerimônia que será realizada em 2 de março. Neste ano, porém, a jornalist foi bastante criticada por internautas nas redes sociais. O incômodo tem raízes na história da família da apresentadora, mas especificamente no seu pai: Hélio Beltrão.

Ministro nos governos de João Figueiredo e Costa e Silva e, em 1968, o economista Hélio Beltrão foi um dos signatários do Ato Institucional nº 5, o AI-5, medida governamental que endureceu o regime militar e restringiu as liberdades civis no Brasil. O pai de Maria Beltrão morreu em 1997, aos 81 anos.

O questionamento da escalação da jornalista veio mais forte neste ano porque o longa brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’, que concorre ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional é baseado justamente na história da ditadura militar no país. Na produção, Rubens Paiva é assassinado pelo regime.

"Mesmo que a Maria Beltrão, que é um doce, não seja responsável pelas ações de seu pai, a decisão da Globo é de uma insensibilidade histórica tão gigantesca", argumentou uma usuária do X. "Não, não é de bom tom", concordou outra internauta.

Porém, alguns defenderam o trabalho de Beltrão e explicaram que ela não tem culpa pelos atos do pai. “A tentativa de anular indivíduo por pertencimento a clã parental é digna de totalitarismos", argumentou um usuário. "Ela é ela, não se confunde com familiar nenhum", reforçou outro.