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Heider Sacramento
Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 15:25
O Carnaval é sinônimo de brilho, cor e muita criatividade nos looks, mas o uso de glitter pode trazer riscos para a pele e para o meio ambiente. Dermatologistas alertam que as partículas do glitter tradicional, feitas de microplásticos, podem causar alergias, irritações e até microlesões na pele, especialmente em peles mais sensíveis, como a pele negra. >
A especialista Jéssica Souza explica que a remoção inadequada pode agravar esses problemas. “O atrito do glitter na pele pode torná-la mais propensa a irritações. O ideal é usar produtos como óleo de banho, cleansing oil e demaquilantes bifásicos, que removem o brilho com menos agressão”, orienta.>
Para quem não quer abrir mão do efeito cintilante, os produtos biodegradáveis são uma alternativa mais segura. Feitos com ingredientes naturais, eles evitam o impacto ambiental e são menos agressivos para a pele. “O glitter tradicional é plástico puro e contribui para a poluição. Já as versões ecológicas permitem curtir a folia sem culpa e com menos risco de reações alérgicas”, destaca a dermatologista.>
Além da escolha do glitter, a preparação da pele faz toda a diferença. Quem tem pele negra deve redobrar os cuidados, já que ela é mais suscetível a manchas. “Hidratar bem a pele antes da maquiagem e reaplicar o protetor solar, de preferência em spray, são passos essenciais para manter a saúde da pele durante a folia”, reforça Jéssica.>