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Heider Sacramento
Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 09:12
A Justiça determinou que não existia união estável entre a ex-dona de barraca que ganhou R$ 103 milhões na Mega-Sena e seu ex-marido, um ex-motorista de kombi. Com a decisão, a mulher não precisará dividir o prêmio com ele, que ainda foi condenado a pagar os honorários advocatícios. A defesa ainda pode recorrer. A informação é do colunista Tácio Lorran, do Metrópoles. >
De acordo com documentos do processo, a mulher recebeu o prêmio em outubro de 2020, casou-se dias depois e, após nove meses, se separou. O ex-marido então acionou a Justiça para reivindicar metade do valor, além de indenização por danos morais. No entanto, a sentença do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) rejeitou o pedido. “Embora seja incontestável a existência do relacionamento amoroso entre as partes, não há elementos suficientes para reconhecer a união estável antes do casamento”, afirmou o tribunal.>
O ex-motorista alegou que só entrou com a ação um ano após a separação por medo do “poderio econômico” da ex-esposa. Em 2023, a Justiça chegou a bloquear R$ 66 milhões dos bens dela, mas encontrou apenas R$ 22,5 milhões em diferentes contas. Em fevereiro de 2024, uma nova decisão liberou 10% desse valor. A defesa da ganhadora da Mega-Sena afirmou que ela precisou mudar de cidade por segurança. >