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Elis Freire
Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 16:03
A funkeira Lexa, internada em estado grave com um quadro de pré-eclâmpsia - evolução da hipertensão arterial - está estável, conforme familiares atualizaram nesta quarta (22). A condição de saúde, porém, preocupa por riscos ao bebê e poucas possibilidades de tratamento para a mãe.
Segundo o portal Leo Dias, os médicos informaram que o bebê tem apenas 25% de chance de sobreviver. No sexto mês de gestação, mais especificamente na 23ª semana, a cantora avalia optar por um parto prematuro - única forma de cura apontada caso o quadro dela mude de pré-eclâmpsia para eclâmpsia - mas os riscos para a criança são grandes.
Lexa foi internada em Unidade de Tratamento Semi Intensivo em São Paulo nesta terça (21), em estado delicado, após se queixar de inchaço nos olhos. O sintomas é uma diversas manifestações da pré-eclâmpsia, condição anterior à eclâmpsia, comum em mulheres grávidas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a eclâmpsia é uma condição rara, que provoca convulsões na mulher durante a gravidez. A condição afeta gestantes com hipertensão e seus principais sintomas são convulsões, desmaio ou perda de consciência, além de dores de cabeça e/ou dores musculares.
Atingindo cerca de 7% das gestantes, a eclâmpsia é uma complicação da pré-eclâmpsia. Elas são caracterizadas como "pré-eclâmpsia", que é o aumento da pressão arterial para valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg após a 20ª semana de gestação. A condição pode afetar órgãos como o fígado e os rins. Outras causas, como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática contribuem para o diagnóstico de pré-eclâmpsia.
É fundamental que as gestantes que estão com pressão aumentada mudem hábitos. É necessário reduzir o consumo de sal, controlar o peso e dormir bem. Se a pressão não baixar, é necessário usar medicamentos.
Com chances de sobrevida avaliadas incialmente em apenas 25?%, a equipe que atendeu a artista afirmou ao Metrópoles que após completar 24 semanas, a criança passa a ter mais sobrevida, mesmo se a mãe apresentar o diagnóstico. Faltam três dias para que Lexa alcance esse período da gravidez.
A única forma de curar a eclâmpsia é o parto. Em alguns casos, é feito o parto prematuro, dependendo de quantas semanas está a gestação.
O médico, porém, pode administrar medicamentos para controlar a pressão arterial, além de medicamentos anticonvulsivantes. Exames clínicos diários são necessários para controlar a evolução da eclâmpsia.
Lexa anunciou sua primeira gravidez em outubro de 2024. A criança será uma menina e fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna.
*Com orientação da supervisora Fernanda Varela