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Do auge à morte em 8 meses: relembre 12 fatos marcantes da trajetória da banda Mamonas Assassinas

Banda, que marcou os anos 90 no Brasil, morreu há 28 anos e ainda hoje mantém uma conexão com seu público.

  • Foto do(a) author(a) Jorge Gauthier
  • Jorge Gauthier

Publicado em 29 de dezembro de 2024 às 10:30

Com músicas debochadas, ‘politicamente incorretas’ e muito bom humor, os Mamonas Assassinas conquistaram uma geração de fãs nos oito meses, entre 1995 e 1996, em que estiveram no auge da carreira. A banda, que marcou os anos 90 no Brasil, morreu há 28 anos e ainda hoje mantém uma conexão com seu público.

Mamonas Assassinas - Reprodução
Mamonas Assassinas - Reprodução Crédito: Mamonas Assassinas - Reprodução

A banda Mamonas Assassinas foi formada por cinco jovens radicados em Guarulhos (SP) e revolucionou o rock nacional. Os integrantes eram Dinho - que era baiano nascido em Irecê, Sérgio Reoli, Samuel Reoli, Bento Hinoto e Júlio Rasec.

O acidente aconteceu quando o avião Learjet 25D prefixo PT-LSD, que transportava a banda, tentava pousar no Aeroporto de Guarulhos após um show em Brasília. A causa do acidente foi uma falha do piloto, que perdeu contato com a torre de controle e chocou a aeronave na serra.

Apesar da curta duração da banda, os Mamonas Assassinas continuam sendo lembrados até hoje como um dos maiores fenômenos da música brasileira dos anos 90, e sua influência é sentida em várias gerações de músicos e fãs.

Confira 12 curiosidades sobre a carreira meteórica do grupo

1. A banda era formada por cinco músicos

Dinho (voz e violão), Bento (guitarra e violão), Samuel (baixo), Sérgio (bateria) e Júlio (tecladosbate e backing vocal).

2. O vocalista Dinho era baiano

O verdadeiro nome de Dinho era Alecsander, que era baiano nascido em Irecê. O apelido foi dado por sua avó, que não conseguia falar o nome do neto.

3. Os shows custavam até R$ 70 mil

Eles chegaram a fazer três shows por dia! Apenas os estados do Acre e do Tocantins não foram visitados pela banda nos oito meses de auge da carreira.

4. O tecladista da banda sonhou com o acidente

Um dia antes da tragédia, o tecladista Júlio disse a um amigo que sonhou com um acidente de avião. Em um depoimento gravado em vídeo no dia da tragédia ele disse o seguinte: “Nessa noite eu sonhei com um negócio assim… Parecia que o avião caía".

5. Sucesso meteórico

A banda Mamonas Assassinas teve uma ascensão impressionante em um curto período de tempo. Eles lançaram seu álbum de estreia em 1995 e, em apenas dois anos, conquistaram o Brasil inteiro com suas músicas irreverentes e letras cheias de humor ácido. O álbum homônimo vendeu mais de 3 milhões de cópias, tornando-se um dos discos mais vendidos da história da música brasileira.

6. Mistura de estilos musicais

Os Mamonas Assassinas eram conhecidos por misturar vários estilos musicais, incluindo rock, heavy metal, punk, MPB e até música brega. Essa fusão de gêneros, junto com letras engraçadas e ousadas, tornou a banda única. Entre suas músicas, você pode ouvir desde rock pesado em "Pelados em Santos" até algo mais influenciado por música brasileira tradicional em "Vira-Vira".

7. O nome polêmico

O nome "Mamonas Assassinas" foi escolhido de forma provocadora e irreverente, algo que já refletia o espírito da banda. "Mamonas" faz referência a uma gíria para os seios femininos, e "assassinas" adiciona um tom exagerado e cômico à ideia. Eles queriam causar e subverter as expectativas, algo que se refletiu em sua música e em suas apresentações.

8. Carreira interrompida por um trágico acidente

A banda teve sua carreira interrompida de forma trágica em 2 de março de 1996, quando o avião em que viajavam caiu na serra da Cantareira, em São Paulo. O acidente matou todos os membros da banda além da tripulação do avião. Eles estavam indo para um show em Brasília e tinham apenas 3 anos de carreira.

9. A polêmica com a censura e o público

Os Mamonas Assassinas sempre foram polêmicos, especialmente por suas letras ousadas e humor irreverente. Muitas das suas músicas falavam sobre temas tabu, como sexo, violência e questões sociais de maneira debochada. Isso causou uma mistura de reações no público: enquanto alguns adoravam a liberdade e a irreverência da banda, outros os criticavam por serem vulgarmente irreverentes. No entanto, esse estilo "sem censura" foi uma das principais razões de seu sucesso imediato e da enorme base de fãs que tinham, especialmente entre os mais jovens.

10. Rafael se formou em Administração

Rafael (Bico da Seda), o baixista da banda, tinha uma formação completamente diferente da maioria dos outros integrantes. Ele se formou em Administração de Empresas antes de seguir sua paixão pela música. Mesmo tendo uma formação acadêmica sólida, Rafael sempre teve o desejo de trabalhar com música e, junto com seus amigos, fundou a banda. Ele também era conhecido por ser o mais calmo e centrado do grupo, contrastando com a personalidade mais extrovertida de seus colegas de banda.

11. Sérgio teve uma experiência prévia com jazz

Sérgio começou a carreira musical de forma um pouco diferente. Ele foi influenciado pelo jazz e outros estilos de música mais "clássicos" antes de se envolver no rock. Ele começou a tocar bateria em bandas locais de São Paulo e desenvolveu um estilo próprio e criativo.  Ele também era conhecido por ser muito reservado, mas extremamente dedicado ao que fazia.

12. Júlio, o tecladista, foi um autodidata

Júlio, o tecladista da banda  era autodidata. Ele aprendeu a tocar teclado por conta própria, sem ter estudado música formalmente. Apesar de ter começado no violão, ele logo se apaixonou pelo teclado e começou a desenvolver suas habilidades tocando músicas de bandas de rock, como o Queen e Deep Purple. O som dos teclados dele foi essencial para dar a sonoridade única da banda, que misturava elementos de rock e até música clássica de maneira irreverente e divertida.