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Diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Salles elege os 10 melhores filmes de todos os tempos; confira

Ranking de preferências do cineasta foi divulgado pela revista britânica "Sight and Sound”

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 14:53

Walter Salles
Walter Salles Crédito: Reprodução

Diretor carioca de 68 anos, Walter Salles teve a sua mais recente produção “Ainda Estou Aqui” indicada ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional em lista divulgada nesta quinta (23). Bilheteria recorde em 2024, o filme com um olhar sensível sobre a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres) e Rubens Paiva (Selton Mello) tem dado orgulho e reconhecimento ao diretor. A protagonista da trama, Fernanda Torres, foi indicada como Melhor Atriz.

Há 26 anos, Salles também viu um filme seu receber indicações a Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz: "Central do Brasil". O diretor dos dois sucessos do cinema nacional elegeu os 10 melhores filmes da história em ranking divulgado pela revista britânica "Sight and Sound" nesta semana. Dentre elas, há apenas uma produção nacional. Confira:

1) Era Uma Vez em Tóquio (1953)

Tōkyō Monogatari, traduzido para “Era Uma Vez em Tóquio”, conta a história de um casal de idosos que decide viajar para Tóquio para visitar seus filhos, depois que as guerras civis japonesas os separaram. Suas boas-vindas, porém, são decepcionantes, quando seus filhos os enviam para um spa de saúde. O filme apresenta uma análise do mundo rico e complexo da vida familiar.

2) A Paixão de Joana d’Arc (1927)

No drama histórico de Carl Theodor Dreyer, uma jovem camponesa Joana D'Arc (Maria Falconetti) é condenada à morte por ter liderado o povo francês contra o exército invasor inglês, dizendo que foi inspirada por Jesus e São Miguel. Ela passa pelas suas últimas horas de vida em que é capturada pelos ingleses, levada à prisão, torturada, vai à julgamento por heresia e por fim é executada. Durante todo esse tempo, ela sofre por causa das acusações e também devido ao abandono da Igreja Católica e dos seus compatriotas franceses.

3) Sete Oportunidades (1925)

Em “Sete Oportunidades”, filme estadunidense de Buster Keaton, um homem tem sete chances de se casar no seu 27° aniversário, às 7 horas da noite, e, se ele conseguir, ganhará uma fortuna. Só que Keaton não tem noiva e sai em uma busca desesperada por uma mulher para se casar. No meio da confusão, ele pede em casamento por engano uma garotinha e até um homem. Acaba sendo perseguido por uma horda de mulheres vingativas, cansadas de suas trapalhadas.

4) Rastros de Ódio (1956)

No filme de faroeste “Rastros de Ódio”, o veterano da Guerra Civil Ethan Edwards (John Wayne) chega ao Texas em 1868 e encontra o seu irmão e a família dele. Entretanto, no dia seguinte, comanches invadem o rancho e matam o seu irmão e Martha (Dorothy Jordan), a esposa dele. Além disso, raptam as duas filhas do casal. Ethan parte então em uma busca vingativa pelas meninas junto com o companheiro Martin (Jeffrey Hunter), um mestiço que logo percebe que Ethan está obcecado por matar os índios e cheio de ódio racista. Eles encontram o corpo da mais velha, e saem em busca da caçula, que procuram por mais 5 anos no deserto.

5) Vidas Secas (1963)

Único brasileiro da lista, em “Vidas Secas”, uma família miserável tenta escapar da seca no sertão nordestino. Fabiano (Átila Iório), Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), seus dois filhos e a cachorra Baleia vagam sem destino e já quase sem esperanças pelos confins do interior, sobrevivendo às forças da natureza e à crueldade dos homens. O filme é uma adaptação da clássica obra de Graciliano Ramos que leva o mesmo nome.

6) Profissão: Repórter (1975)

Dirigido pelo cineasta italiano Michelangelo Antonioni, em “Profissão: Repórter” David Locke (Jack Nicholson) é um jornalista em viagem ao Deserto do Saara para reportar sobre as guerrilhas que acontecem no local. No hotel, ele conhece um homem muito parecido com ele que morre repentinamente. Querendo livrar-se dos seus problemas e mudar sua vida, David resolve assumir a identidade do falecido na espera de levar uma vida mais interessante. Aceitando as consequências, logo ele descobre que o homem era um traficante de armas.

7) Memórias do Subdesenvolvimento (1968)

Memorias del subdesarrollo, traduzido para “Memórias do Subdesenvolvimento”, dirigido por Tomás Gutiérrez Alea, conta a história de um homem que está sozinho em Havana, depois que sua mulher e seus pais migraram para Miami nos primeiros meses da revolução de Fidel Castro. Ele observa a vida a partir de um telescópio na varanda. O filme mistura ficção e documentário e alterna o ponto de vista subjetivo e distanciado do personagem com a possibilidade de nos aproximarmos da realidade que só o cinema nos oferece.

8) A Batalha de Argel (1966)

Dirigido por Gillo Pontecorvo, “A Batalha de Argel” se passa entre os anos de 1954 e 1957, quando o povo da Argélia decidiu que não seria mais explorado e, assim, teve início o conflito que levou o país à sua independência. No entanto, a França, através de seu numeroso exército, não estava disposta a deixar que a Argélia se tornasse independente. Começa aí uma verdadeira batalha em Argel, capital do país, travada principalmente entre os métodos convencionais da tropa francesa e as técnicas não-convencionais da FLN, a Frente de Libertação Nacional.

9) Acossado (1960)

Filme do ilustre diretor francês Jean-Luc Godard, Acossado acompanha Michel Poiccard, ladrão de carros, anarquista, que mata o policial que o perseguia em uma moto. Em Paris, ele encontra a sua amiga americana Patricia Franchini, e vira seu amante.

10) Roma, Cidade Aberta (1945)

Roma, 1944. Durante a ocupação nazista em Roma, o líder da resistência Giorgio Manfredi é perseguido pela Gestapo. Seu amigo Francesco, que vai se casar com a viúva Pina, e o padre Don Pietro Pellegrini ajudam-no a deixar Roma. “Roma, Cidade Aberta”, filme dirigido por Roberto Rossellini, foi indicado à Palma de Ouro e ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.

*Com orientação da supervisora Fernanda Varela