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Heider Sacramento
Publicado em 7 de abril de 2025 às 07:37
A crise entre os irmãos Emicida e Fióti, fundadores da Laboratório Fantasma, veio à tona após a divulgação de um processo judicial em que o rapper acusa o irmão de movimentar R$ 6 milhões sem sua autorização. Em entrevista ao Fantástico no último domingo (6), Fióti negou qualquer irregularidade e afirmou que todas as transferências seguiram os protocolos internos da empresa. Emicida, por sua vez, não quis gravar entrevista, mas se manifestou por meio de nota. >
Segundo Fióti, o distanciamento entre os dois começou entre 2017 e 2018, apesar de só ter se tornado público em março deste ano, quando Emicida anunciou o fim da parceria profissional. No mesmo dia, Fióti divulgou que iniciaria uma nova fase em sua carreira. A Laboratório Fantasma, criada em 2010, passou por mudanças societárias em 2014, quando Emicida ficou com 90% da empresa e Fióti, com 10%.>
Fióti garantiu que o irmão sempre foi informado sobre os repasses financeiros e que há e-mails e registros corporativos que comprovam isso. Ele também comentou o impacto da separação na família e lamentou o rompimento: “Eu tenho muita saudade do Leandro, que se emocionava quando eu tocava violão.” Para ele, o conflito foi desproporcional e poderia ter sido resolvido de forma interna e ética.>
Em nota, Emicida disse que foi surpreendido com o processo, já que ambos negociavam mudanças no modelo de trabalho. Ele afirmou que a Justiça negou os pedidos feitos por Fióti por falta de fundamento. Fióti encerrou a entrevista reforçando seu desejo de reconciliação: “Dinheiro nunca foi o que me mobilizou… o que me move é o que eu quero construir.”>