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Deolane Bezerra dividiu espaço na cadeia com mulher que matou e congelou a própria filha

Advogada também conheceu as mulheres conhecidas como "Canibais de Garanhuns", que cumprem pena no mesmo

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 22:39

A advogada Deolane Bezerra revelou detalhes de como foram os seus 20 dias na prisão em Pernambuco. A influenciadora, que foi presa no dia 4 de setembro e solta na terça-feira (24), contou que dividiu espaço na cadeia com Simary Rayane da Silva, frentista de 27 anos, que matou e congelou a própria filha de 10 meses. As informações foram divulgadas pelo jornalista Luiz Bacci, apresentador do Cidade Alerta, na TV Record.

O apresentador contou que o caso deixou a advogada assustada. Simary confessou ter matado a filha de 10 meses com chumbinho. A criança estava sendo mantida congelada no freezer pela mãe há cerca de 30 dias.

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 Simary Rayane da Silva, frentista de 27 anos, matou e congelou a própria filha de 10 meses Crédito: Reprodução

Deolane também contou em entrevista que fez doação de pertences pessoais, a pedido de outra detenta para uma mulher, mas se arrependeu no dia seguinte ao descobri que a mulher cumpria pena por ter esquartejado o próprio filho.

A advogada também cumpriu os dias de prisão com as mulheres conhecidas como as "Canibais de Garanhuns". Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva estão presas desde 2018 após terem sido condenadas por matar e vender carne humana dentro de salgados na cidade.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva Crédito: Reprodução/TV Globo

O trio conhecido como "Canibais de Garanhuns" foi condenado por assassinar, esquartejar, consumir e vender carne humana dentro de salgados no Agreste de Pernambuco. As mortes de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31 anos, ocorreram em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, em 2012. Os três já haviam sido condenados pelo mesmo crime contra uma jovem em Olinda, no Grande Recife.

Conforme a decisão dos jurados, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira terá que cumprir pena de 71 anos de reclusão, Isabel Cristina Pires da Silveira pegou 68 anos de reclusão e Bruna Cristina Oliveira da Silva foi condenada a 71 anos e 10 meses de prisão.