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Concurseiro de 38 anos realiza sonho de passar na PRF, mas morre de covid

Juliano Peruchi, 38, faleceu no Espírito Santo sem saber de aprovação

  • D
  • Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2021 às 14:57

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Reprodução/Correio Braziliense

O concurseiro Juliano Ribeiro Peruchi, 38 anos, morreu em decorrência de complicações da covid-19 sem saber que tinha realizado um sonho de infância, e para o qual vinha se preparando nos últimos anos: passar no concorrido concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Espírito Santo.

A morte sensibilizou amigos, familiares e até mesmo desconhecidos nas redes sociais, que  O jovem era do interior do Estado do Espírito Santo e sonhava em ser agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desde a infância.

Depois de anos de estudos, ele chegou a ser aprovado no certame, que foi realizado em maio, mas sequer viu o resultado. Segundo o Correio Braziliense, Juliano morreu na última sexta-feira (11) e foi sepultado no domingo (13).

Ele deixou um filho de 9 anos do primeiro casamento, estava noivo e tinha planos de se casar no final deste ano.

O nome dele consta na lista de aprovados e já convocados para a próxima etapa do concurso, divulgada nessa segunda-feira (14), pela banca Cebraspe.

Segundo o irmão, João Carlos Peruchi, atualmente ele morava em Sorocaba (SP) e após realizar o tão sonhado concurso, chegou a se encontrar com os familiares na cidade de Vitória (ES), mas logo depois, descobriu que estava com o vírus.

"Ele passou mal e precisou ser internado. Após três dias ele foi intubado e assim ficou por 15 dias. Acabou falecendo. E nesse meio tempo saiu o resultado do concurso e ficamos sabendo que ele foi aprovado. Mas, não deu tempo dele saber, pois já estava inconsciente", contou ao Correio Braziliense.

Já era o terceiro concurso para a carreira que Peruchi tentava. Ele tentou vários certames da PRF e quando saiu o edital para esse último, ele se dedicou por quase um ano. "Até parou de vir visitar um pouco a família, para se dedicar a esta prova totalmente. Infelizmente foi nela que conseguiu aprovação, sem saber", comentou João Carlos.

“Quando soubemos da triste notícia, entramos em contato com conhecidos da polícia rodoviária, que fizeram uma homenagem a ele durante o sepultamento", completou o irmão, agradecendo a membros da PRF que participaram da homenagem.