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Claudia Leitte responde a críticas sobre sua baianidade: 'Minha veia corre dendê'

Cantora rebate acusações em participação no Ensaio do Tatau e defende sua identidade baiana

  • H
  • Heider Sacramento

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 10:48

Claudia Leitte
Claudia Leitte Crédito: Reprodução

Claudia Leitte aproveitou a sua participação no Ensaio do Tatau, realizado na quinta-feira (30), para responder às críticas que vêm sendo feitas sobre sua baianidade nas redes sociais. Durante o evento no Mercado Modelo, em Salvador, a cantora defendeu suas raízes ao comentar sobre os ataques que recebeu e se posicionou com firmeza a favor de sua identidade baiana.

"Ah, o povo quer dizer que eu não sou baiana? Morei aqui com cinco dias de vida, vivo aqui no Centro Histórico de Salvador... Me respeite, rapaz!", rebateu Claudia, em um tom descontraído, enquanto estava acompanhada do cantor Tatau. O músico concordou com a fala, dizendo "É do dendê, mãe!", enquanto Claudia continuou: "É, negar minha baianidade nagô? Oxe, minha veia corre dendê!".

O momento gerou uma grande repercussão nas redes sociais, com muitos internautas comentando sobre a fala de Claudia Leitte. "Na hora de vestir o personagem pra ganhar dinheiro ela vira Bahiana do candomblé. Cai quem quer", escreveu um seguidor, criticando a postura da cantora. Outro seguidor fez uma observação irônica: "Ela é tão baiana que foi morar fora do país", questionando a autenticidade de sua ligação com a Bahia.

Nascida em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, a cantora se mudou para a Bahia ainda bebê e sempre afirmou ter uma ligação profunda com a cultura baiana. No entanto, a polêmica sobre sua baianidade se intensificou especialmente após ela ser acusada de racismo religioso. A cantora gerou controvérsia ao trocar o nome de Iemanjá, orixá de origem afro-brasileira, por "Rei Yeshua", termo hebraico que significa "Jesus", na música "Cata Caranguejo".

A mudança provocou uma onda de indignação nas redes sociais e gerou uma denúncia formal no Ministério Público da Bahia (MP-BA), protocolada pela Ialorixá Jaciara Ribeiro e o Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro). A denúncia alega que a atitude de Claudia Leitte foi discriminatória, além de difamatória e degradante para as religiões afro-brasileiras.