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Chevrolet pode pagar indenização bilionária por unidades do Onix vendidos inadequados para uso; entenda

Modelo da primeira geração zerou etapa de teste de segurança

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 17:31

Teste lateral da Latin NCAP com o Onix
Teste lateral da Latin NCAP com o Onix Crédito: Reprodução / INCAP

A General Motors, dona da Chevrolet, é alvo de ação do Ministério Público Federal (MPF) por conta de cerca de 1 milhão de unidades do Chevrolet Onix vendidas entre 2012 e 2018 - a primeira geração do veículo. O MPT pede a condenação por conta da nota zero obtida em 2017 pelo modelo no teste de impacto lateral do Latin NCAP. A empresa pode pagar indenização bilionária por danos morais por ter comercializado veículos "inadequados para uso". As informações são do AutoEsporte.

É importante lembrar, porém, que o Latin NCap não é uma entidade reguladora no país, atuando de forma independente para testar a segurança dos veículos vendidos na América Latina. Além do Onix, um modelos mais vendidos no Brasil na época, outros modelos também levaram nota zero na avaliação: o Fiat Argo e Cronos, Ford Ka, Citroën C3, C3 Aircross, Hyundai HB20 e os Renault Sandero, Logan e Stepway.

Hoje, os parâmetros de segurança de um veículo vendido no Brasil são feitos pelas fabricantes junto aos órgãos públicos responsáveis, como o Inmetro. Dessa forma, o Chevrolet Onix não deixava de atender a nenhum tipo de norma ou regulamentação em vigor no período em nosso país, mas mesmo assim corre risco de sofrer a condenação. O teste de segurança mostrou que o carro era “fraco” em proteger abdômen e peito, em caso de colisão lateral.

A instituição federal pede que sejam realizadas "reparações necessárias às laterais do veículo, de forma gratuita, a fim de que tenham as mesmas características que atendam às atuais normas de segurança".

A General Motors poderá pagar R$ 2,5 bilhões, 5% dos faturamentos com a venda do Onix entre 2012 e 2018. A empresa obteve R$ 49,8 bilhões com o veículo no período.

O CORREIO procurou a Crevrolet, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.