Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Cheiro de barata? Gene determina quem sente e quem não sente; entenda

Pesquisa aponta que mutação genética influencia a percepção do odor do inseto

  • H
  • Heider Sacramento

Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 13:29

Barata tem cheiro?
Barata tem cheiro? Crédito: Divulgação

A barata, um dos insetos mais temidos e repulsivos das cidades, desperta curiosidade sobre suas características. Entre as dúvidas mais comuns, uma intriga especialmente: afinal, barata tem cheiro? Algumas pessoas garantem sentir um odor forte quando o inseto está por perto, enquanto outras não percebem nada.

O segredo está no DNA — o nosso, não o delas, explica um estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences e divulgado pela revista Galileu em 2019. A pesquisa indica que quem sente o cheiro de barata possui um gene responsável por codificar um quimiorreceptor que identifica a trimetilamina (TMA), substância também presente no odor de peixe em decomposição e comida estragada.

Já aqueles que não percebem esse cheiro possuem uma mutação nesse gene, que o torna inativo. “Mudanças pequenas em um gene para um receptor podem alterar sua estrutura e, consequentemente, a forma como ele se encaixa, modificando a percepção do odor”, detalha o estudo.

Além do fator genético, há outra razão para o cheiro característico das baratas. Segundo a BBC, esses insetos armazenam resíduos nitrogenados, como o ácido úrico, contribuindo para o odor que algumas pessoas detectam com facilidade — e outras, por conta da genética, jamais sentirão.