Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Chances de asteroide com destruição equivalente a 500 bombas de Hiroshima atingir a Terra aumentaram

Cientistas estão monitorando o pedregulho para avaliar se aumento da probabilidade demanda intervenção para evitar impacto

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 16:28

Asteoride
Asteoride Crédito: Divulgação

Segundo cientistas, as chances de um asteroide com alto poder de destruição atingir a Terra em 2032 aumentou. A Nasa atualizou as estimativas de risco de impacto do asteroide 2024 YR4 para 2,6%, o equivalente a uma chance em 38. Este é o maior índice já registrado para uma possível colisão de um objeto desse tipo. Na semana passada, o risco de colisão em 7 anos era de 2,1%.

Descoberto em dezembro de 2024, cientistas do Catalina Sky Survey Project, projeto financiado pela NASA, explicam que ainda não é possível saber onde ele cairá, mas existe a possibilidade do choque acontecer numa faixa estreita do norte da América do Sul até a Ásia, incluindo regiões densamente povoadas como Chennai, na Índia, e a Ilha de Hainan, na China.

O 2024 YR4 tem um diâmetro estimado entre 40 e 90 metros e, caso atinja a Terra, pode liberar uma energia equivalente a 7,7 megatoneladas de TNT (trinitrotolueno, unidade usada para medir a potência de explosões), o equivalente a 500 bombas atômicas, como as enviadas pelos Estados Unidos a Hiroshima na Segunda Guerra Mundial.

Apesar do aumento progressivo na probabilidade nas últimas semanas, isso não significa que o asteroide as chances de atingir a Terra continuaram aumentando. "Apenas porque a probabilidade aumentou na última semana, não significa que continuará subindo", explicou Hugh Lewis, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, à revista New Scientist.

Em abril, o asteroide passará por trás do Sol, tornando-se invisível para a maioria dos telescópios terrestres. Neste período, são necessários cálculos precisos para a necessidade de uma possível intervenção, já que ele só “reaparecerá” em 2028.

Porém, as chances do objeto voador cair mesmo na Terra são pequenas e o local do impacto iria determinar o tamanho do estrago. Até o momento, calcula-se que o pedregulho espacial está sob risco de cair em uma região do globo que inclui a Índia, Paquistão, Bangladesh, Etipóia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador.