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Caso raro: bebê nasce com dois fetos dentro da barriga que poderiam ser seus irmãos; entenda

Condição rara, com apenas 200 casos documentos, ocorre quando um embrião se desenvolve dentro do corpo do seu gêmeo

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 09:52

O ultrassom e o exame de raio-x mostraram dois fetos dentro do abdômen do bebê
O ultrassom e o exame de raio-x mostraram dois fetos dentro do abdômen do bebê Crédito: Reprodução / O Globo

Um caso inusitado intrigou os cientistas mundialmente durante todo este mês. Na Índia, uma mulher grávida, de 32 anos, foi surpreendida ao realizar um ultrassom ao descobrir que o bebê dela tinha outros dois fetos crescendo dentro da barriga. Considerado extremamente raro na medicina, o caso foi relatado por médicos do Buldhana Women’s Hospital. A condição é  chamada de “feto dentro de feto”.

Apesar da situação, o parto ocorreu em 1º de fevereiro e a mãe e o filho ficaram bem. Os dois fetos que se encontravam na barriga do bebê tiveram que ser removidos através de cirurgia. Segundo a equipe médica relatou à imprensa internacional, eles pararam de crescer em algum momento da gestação e não apresentavam órgãos vitais completamente formados. 

Entenda o que causa o “feto dentro de feto”

Nesta condição, uma gestação que poderia ser de gêmeos ou trigêmeos univitelinos sofre uma modificação já que um ou dois embriões acabam se desenvolvendo dentro do corpo do irmão gêmeo, ao invés de ter seu próprio espaço na placenta.

O fenômeno foi documentado apenas de 200 vezes em estudos científicos, com poucos registros envolvendo múltiplos fetos, como o caso indiano. Na maioria dos casos, apenas um feto é encontrado no corpo do irmão, em desenvolvimento.

A origem exata desse fenômeno ainda é totalmente compreendida, mas sabe-se que ele costuma ocorrer durante a gestação de gêmeos idênticos. Um único óvulo fertilizado deveria se dividir em dois embriões separados, mas, neste caso, um acaba retido dentro do outro, sem que a divisão não ocorra de maneira completa.

O embrião “absorvido” pode desenvolver tecidos como unhas, cabelo, pés e mãos, mas, por não possuir órgãos vitais funcionais, depende do irmão para sobreviver. Por conta disso, os esses embriões são é classificado como fetos parasitas e precisam ser removidos cirurgicamente.