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Carnaval x saúde mental: entenda como lidar com ansiedade e gatilhos nesse período

Especialista dá dicas de como sobreviver a folia sem surtar

  • Foto do(a) author(a) Anna Luiza Santos
  • Anna Luiza Santos

Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 20:57

Carnaval de Salvador
Carnaval de Salvador Crédito: Cleber Santos/Divulgação

Entre bloquinhos, bebidas e som alto, o Carnaval é a maior festa de rua do Brasil e representa alegria e diversão. Contudo, para algumas pessoas, esse período do ano também pode gerar desconfortos emocionais, como ansiedade, excesso de estímulos e até gatilhos de situações tristes. Afinal, a multidão do Carnaval é plural, mas não é moleza. 

De acordo com a neuropsicóloga Dra. Karliny Uchôa, é essencial manter a atenção na saúde mental durante as festas, adotando estratégias para evitar qualquer impacto negativo que impeça você de curtir a folia com tranquilidade e estabilidade emocional.

Cuidado com a rotina

Manter uma rotina minimamente equilibrada, mesmo em meio às comemorações, é uma maneira de relaxar psicologicamente. Alimentação adequada, hidratação e sono são fatores essenciais para evitar desgastes físicos e emocionais.

Os exageros que são cometidos no período podem gerar gatilhos que potencializam questões emocionais e mentais, tanto para quem já enfrenta algum adoecimento mental, como para quem ainda não foi diagnosticado por um profissional, mas sente alguns sintomas como: tristeza profunda, cansaço, irritabilidade, falta de concentração, alterações no apetite e abuso de álcool e drogas.

"A privação de sono, o consumo excessivo de álcool e o descontrole alimentar podem afetar diretamente o equilíbrio emocional, tornando as pessoas mais vulneráveis ao estresse", destaca a neuropsicóloga.

Pessoas com transtornos de ansiedade no Carnaval

Para quem já é diagnosticado e lida com transtornos de ansiedade é recomendável estabelecer estratégias prévias para lidar com situações desconfortáveis, sempre respeitando os limites do seu corpo. A ansiedade se intensifica com fatores como a pressão para socializar, o medo de perder algo ou a sensação de não estar se divertindo o suficiente. Pessoas com essa condição não se sentem confortáveis em ambientes lotados ou com muito barulho.

Segunda a Dra. Karliny: “Respirar profundamente, encontrar espaços mais tranquilos dentro da festa e ter uma rede de apoio são medidas que podem ajudar. Sempre que se sentir sobrecarregado, permita-se se afastar por alguns minutos e praticar técnicas de relaxamento".

Assim, é preciso estar atento aos sinais da mente e do corpo, para que a folia seja repleta de diversão e histórias positivas marcantes na avenida.