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Após crítica ácida a Fernanda Torres, brasileiros invadem redes do Le Monde: 'Mexeram com o país errado’

Crítico do jornal francês Jacques Mandelbaum chamou a atuação da atriz brasileira em 'Ainda Estou Aqui' de 'monocórdica'

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 20:32

Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui
Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui Crédito: Divulgação

Os brasileiros não gostaram nem um pouco da crítica negativa de "Ainda estou aqui" publicada no jornal francês Le Monde. Em matéria de página inteira, o crítico Jacques Mandelbaum diz que a atuação de Fernanda Torres no filme é "monocórdica". O artigo detona a personagem Eunice Paiva no longa de Walter Salles que rendeu o Globo de Ouro para a atriz brasileira.

Após a divulgação da crítica do jornal francês nas redes sociais, brasileiros invadiram as redes do jornal francês para reclamar das críticas direcionadas ao filme e à Fernanda Torres. Em diversas publicações do Le Monde no Instagram, é possível encontrar centenas de comentários em português debochando do veículo.

"jornalzinho de beira de estrada, respeitem Fernanda Torres!", disse uma internauta. "Respeitem o Brasil, seus sem banho", escreveu outro.  "Mexeram com o país errado", afirmou um terceiro.

Crítica ácida

No texto, Mandelbaum desaprovou o que chamou de "focalização melodramática" na figura de Eunice Paiva. Para ele, o filme passou "com um traço leve demais pela compreensão do mecanismo totalitário". Ainda segundo o francês, a interpretação de Eunice beirou a uma representação religiosa demais do sofrimento.

O vespertino deu apenas 1 estrela de 4 para a produção brasileira, diferente da repercussão positiva da crítica internacional. "Doze anos após seu último filme, Walter Salles narra com força e emoção o luto impossível que atingiu os Paiva", escreveu o Libération. Já a tradicional Cahiers du Cinéma escreveu: "Um filme realizado com sutileza, que reafirma a necessidade da transmissão".

“Ainda Estou Aqui” é o principal concorrente do francês "Emilia Pérez" na disputa de melhor longa internacional do Oscar.