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Gil Santos
Publicado em 6 de outubro de 2024 às 11:26
Em Paripe, no Subúrbio Ferroviário, eleitores reclamaram das filas que se formaram no turno da manhã. No Colégio Estadual Edson Tenório de Albuquerque, a fila de algumas seções dava voltas. Do lado de fora, a reclamação foi por conta da quantidade de santinhos espalhados pelas ruas e calçadas. Algumas pessoas escorregaram e idosos caminharam com dificuldade.
Nas imediações do Colégio Estadual Almirante Barroso, na chamada Escola de Menor, os motoristas precisam ter paciência. Eleitores, vendedores ambulantes e apoiadores que estão fazendo boca de urna, prática proibida por lei, tomaram a Avenida Almirante Tamandaré e a passagem de veículos está lenta. Os condutores estão buscando a Rua da Bélgica para tentar escapar do congestionamento que já chega ao final de linha.
A presença de idosos, pessoas com deficiência usando andador, cadeira de rodas e moletas chamou atenção. A professora aposentada Neusa Assis, 71 anos, não tem mais a obrigação de votar, mas compareceu à urna. "É a oportunidade de exercer a cidadania. A gente só faz isso a cada dois anos e levando em consideração o que ocorreu nos últimos anos, de como a nossa política está caminhando, melhor votar porque cada voto conta. Não tenho mais energia para fazer manifestação na rua, então, minha manifestação é na urna", disse.