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Estadão
Publicado em 6 de outubro de 2024 às 20:01
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), está matematicamente reeleito para o cargo, com 60,26% dos votos válidos, considerando 93,66% das urnas apuradas. Alexandre Ramagem (PL) teve 31,07% dos votos e ficou em segundo lugar, e Tarcísio Mota (PSOL) teve 4,16%, no terceiro lugar.
Completam a lista Marcelo Queiroz (PP), com 2,43%; Rodrigo Amorim (União Brasil), com 1,12%; Carol Sponza (Novo), com 0,65%; Juliete Pantoja (UP), com 0,22%; Cyro Garcia (PSTU), com 0,08%; e Henrique Simonard (PCO), com 0,02%.
Prefeito do Rio entre 2009 e 2017, Paes foi candidato a governador do Estado em 2018, mas perdeu para Wilson Witzel. Em 2020, retomou a Prefeitura, ao vencer Marcelo Crivella. Paes é cotado para concorrer a governador em 2026, mas nega a possibilidade.
Paes teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Seu vice é Eduardo Cavaliere (PSD), que foi o seu secretário da Casa Civil até junho.
Cavaliere foi escolhido como um "plano B", após o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) ter pedido para que não fosse mais considerado possível vice-prefeito de Paes. Conforme mostrou o Estadão, Pedro Paulo quis evitar a exploração de um suposto vídeo íntimo durante a campanha.
Na TV, Paes prometeu ampliar os programas "Morar Carioca", que constrói moradias populares, e "Bairro Maravilha", voltado para o saneamento, o asfaltamento, a drenagem e a iluminação pública. Ele disse ainda que acolherá mais sete mil pessoas em situação de rua e que criará o "Restaurante Popular Carioca".
Recentemente, o prefeito chamou a atenção por prometer o fornecimento gratuito do Ozempic, medicamento de combate a diabetes e usado para o emagrecimento.
Paes também se defendeu, na TV, no campo da segurança pública, após Ramagem ter dito que a violência seria o principal problema da cidade. O prefeito culpou o governador, Cláudio Castro (PL), do mesmo partido que Ramagem, pelos reflexos da criminalidade.
"As prefeituras não possuem os recursos nem os meios para resolver esse problema. É o governo do Estado, que comanda as polícias e que cuida do policiamento das ruas", disse. "Sem uma gestão competente da polícia pelo governo do Estado, nada disso adianta."