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Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2021 às 14:43
- Atualizado há 2 anos
As Olimpíadas de Tóquio 2020, que tiveram seu primeiro dia oficial de competição em 24 de julho de 2021, ganharam a atenção e torcida dos brasileiros, que têm ido às redes sociais manifestar apoio de diversas formas aos representantes nacionais. Até a manhã dessa segunda-feira (26), o Brasil ganhou uma medalha de bronze e duas de prata, uma delas no Skate Street, pela Rayssa Leal, de 13 anos. >
Além da beleza da apresentação inicial, as Olimpíadas de Tóquio também ganharam pontos pela consciência ambiental, pois as medalhas foram produzidas com o uso de metais reciclados de aparelhos eletrônicos. Assim, o ouro, a prata e o bronze encontrados em componentes como as placas de circuito de computadores, celulares e câmeras digitais, por exemplo, foram reaproveitados.>
Para tanto, mais de 78 mil toneladas de lixo eletrônico foram coletadas. Deste material reciclado, foram extraídos 35 kg de ouro, 3,5 mil kg de prata e 2,2 mil kg de bronze, utilizados para a confecção de cinco mil medalhas para o evento multiesportivo, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI). >
Todo o material foi coletado entre o período de 2017 e 2019, nas lojas da NTT DoCoMo, principal operadora de celular do Japão. Uma das curiosidades das medalhas das olimpíadas é que a de ouro, dada ao 1º colocado, na verdade, é feita de prata reciclada, coberta com apenas 6g de ouro e pesa 556g. Já a medalha de prata, dada ao 2º colocado, pesa 550g e é produzida com prata pura. A medalha de bronze, que fica com o 3º colocado, tem 450g e é composta por latão vermelho (5% de zinco e 95% de cobre).>
Medalhas do Brasil em Tóquio>
25 de julho: no Skate Street masculino Kelvin Hoefler, de 28 anos, ganhou medalha de prata; no Judô, Daniel Cargnin, de 23 anos, conquistou bronze na categoria até 66 kg.>
26 de julho: no Skate Street feminino, Rayssa Leal, de 13 anos, ganhou medalha de prata.>
Quem fez as medalhas das Olimpíadas>
As medalhas das Olimpíadas de Tóquio foram feitas pelo designer do Japão Junichi Kawanishi. Ele foi o vencedor de um concurso com 400 participantes.Também foi responsável pela criação das medalhas dos jogos Paralímpicos 2020, e 'Design Award Bronze, Itália para Riga International Marathon Medal’. >
Kawanishi tem experiência em realizar projetos de sinalização, gráficos espaciais e produtos para espaços públicos, hotéis, escritórios, assistência médica e instalações comerciais.>
O design além da medalha >
Por trás de toda boa comunicação visual existe um design bem planejado, que une forma e função do objeto com a sua utilização pelo usuário.>
O designer baiano Lucas Andrade, 29, explica que essa profissão exige um profissional atento, ágil e com um bom senso de resolução de problemas em curto tempo. “Eu trabalho fazendo animações para redes sociais e criando materiais digitais e impressos. Meu trabalho é muito mais técnico do que criativo, ao contrário do que se fala e se pensa por aí”, compartilha Lucas.>
O designer Ricardo Kyukawa começou na carreira como assistente de arte, criando peças para divulgação. Hoje acompanha a evolução do chamado “designer digital”, profissional que lida com a criação de banner, cards, sites, hotsite e novas tendências como o Instagram, Facebook, e-mail digital. Kyukawa pontua que, atualmente, o papel do designer é amplo. “É ele quem lida também com a parte funcional dos produtos e do relacionamento com o cliente. Um exemplo disso é a atuação do profissional na criação de interfaces de aplicativos que têm o olhar voltado para as experiências do usuário com os aplicativos, sistemas ou sites”, explica.>
Fonte: Agência Educa Mais Brasil>