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Jovens brasileiros se interessam cada vez mais por intercâmbio

Aprender um novo idioma ou começar uma graduação são as principais metas

  • D
  • Do Estúdio

Publicado em 17 de setembro de 2018 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Shutterstock

Quando ainda estava na faculdade, a jornalista Ana Luisa Matos, 23 anos, já tinha o sonho de estudar no exterior. Inicialmente, a sua vontade era ir durante a graduação e, para isso, já se dedicava a aprender um novo idioma. Com o tempo, seus planos foram mudando, mas a oportunidade chegou agora em 2018. Hoje, Ana Luisa está há um mês e meio em Dublin - capital da Irlanda - e está se dedicando totalmente ao inglês e procurando se qualificar ainda mais para exercer sua profissão quando voltar ao Brasil.

O local é um dos mais procurados pelos brasileiros, principalmente por ser um país que permite que os estudantes possam trabalhar e estudar. E esse, foi um dos motivos que levou Ana Luisa a escolher a capital da Irlanda como nova morada. “Todo mundo sabe que fazer um intercâmbio não é barato e aqui o custo é muito alto, principalmente com moradia. Então, procurei um país onde eu pudesse trabalhar. Isso pesou muito na minha decisão”, contou.

Um levantamento realizado pela Belta Brazilian Educational mostrou que em 2017, o setor de intercâmbio cresceu em torno de 23%. Além, da procura por cursos de idiomas, graduação em uma universidade internacional também é um projeto muito presente entre os jovens brasileiros. Segundo uma pesquisa da BMI, nos últimos três anos, aumentou cerca de 25% o número de brasileiros interessados em cursar uma faculdade fora do país. Mesmo com o crescimento da procura por uma graduação, os vencedores ainda são os cursos de idioma. Entre os estudantes que já realizaram um intercâmbio, 39,2% estudaram uma segunda língua no exterior, principalmente inglês e espanhol. Um fator que dificulta a entrada em uma universidade lá fora é a forma de ingresso totalmente diferente do vestibular brasileiro. Em vez de realizar apenas uma prova, os candidatos devem enviar às universidades uma espécie de dossiê pessoal, com histórico escolar, lista de tarefas extracurriculares, teste de proficiência em inglês, cartas de recomendação e redações.

No caso de Ana Luisa, ela não conseguiria fazer uma graduação no exterior, porque ainda não tinha fluência no inglês. “Eu fazia curso de inglês no Brasil, mas chegou em um nível que eu não estava conseguindo avançar. Eu ia para as aulas, estudava, mas quando chegava no curso eu não me desenvolvia. Principalmente no listening (escuta)”. Por entender que um segundo idioma é muito importante para sua profissão, Ana Luisa amadureceu a ideia e hoje tira muito proveito da experiência fora do país. “Aqui estou imersa em um outro idioma e em uma nova experiência cultural. Consigo aprender até em uma simples ida ao supermercado”, pontuou.

A jornalista pretende ficar durante sete meses em Dublin, mas seu intercâmbio pode durar até oito meses – seis meses de estudo e dois meses de férias. “Quando você termina o intercâmbio é permitido renovar mais uma vez. Quando a pessoa conclui o inglês, pode fazer uma faculdade ou uma pós-graduação. Só podem ficar aqui quem estiver estudando”, assegurou.

Especialista no universo das palavras, a jornalista garante que é impossível explicar a experiência que está tendo. “É algo que precisa ser vivido”, define. A vivência deste sete meses em Dublin, Ana Luisa está compartilhando em seu Instagram pessoal. Lá, ela pretende mostrar a cidade, os habitantes e as diferenças culturais de Dublin e de cada país que pretende conhecer. Como dica para quem, assim como ela, planeja viver esse sonho, ela recomenda: “Estudem muito sobre o intercâmbio e antes de escolher o país. Procurem pessoas que já passaram por isso também. A gente sabe que viajar para o exterior, não é uma experiência fácil, mas aqui eu percebi que é muito mais difícil do que eu imaginava. Mas saibam que vale muito a pena. É incrível. É um conhecimento absurdo. Venham, nem que seja por um mês”, convida.

Oportunidades Fazer um intercâmbio exige muito planejamento. Porque não começar a se dedicar ao estudo de outro idioma ainda no Brasil? Chegar com alguma base em outro país, já diminui muito o risco de imprevistos. Já pensou nisso? Aqui no Brasil, você pode contar com a ajuda do Educa Mais Brasil para aprender um novo idioma. O programa educacional oferece bolsas de estudo de até 50% se o seu desejo for fazer um curso de inglês. Não perca tempo, acesse o site do Educa Mais Brasil e confira todas as oportunidades disponíveis na sua região.