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Educação midiática: por que sua importância cresce e como as escolas podem se preparar

Instituto Palavra Aberta oferece formação para redes de ensino e materiais gratuitos para ajudar professores a desenvolverem o letramento digital dos estudantes

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 06:36

Sala de aula
A educação midiática deve crescer nos próximos anos não só pelas demandas curriculares, mas também pelas sociais Crédito: Shutterstock

O atual cenário digital exige mais conhecimento e letramento para lidar com o consumo e a construção da informação de maneira crítica, segura e ética. Na formação de crianças e jovens nesse sentido, as escolas desempenham um papel fundamental, adotando em suas metodologias ferramentas e recursos para promover a educação midiática. Isso não é mais uma opção, mas sim uma demanda educacional, inclusive sinalizada pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

A orientação da BNCC é clara: tanto a comunicação quanto a cultura digital são competências gerais e, portanto, devem ser desenvolvidas ao longo de toda a educação básica, da infantil ao ensino médio. Segundo Bruno Ferreira, coordenador pedagógico do Instituto Palavra Aberta e especialista em educação midiática, o complemento da BNCC na área de computação e a Política Nacional de Educação Digital corroboram a necessidade de desenvolver habilidades críticas para o mundo e para a informação digital.

Dessa forma, não cabe apenas às escolas ou aos professores individualmente buscar formação, mas sim às redes de ensino. “Elas devem promover formação continuada nesses temas para que os professores tenham condições de implementar estratégias de educação midiática, porque isso já é uma demanda curricular há alguns anos”, destaca o educador.

Hoje, as redes de ensino já estão mais sensíveis a essa questão e implementam ações por meio de diferentes estratégias, como disciplinas relacionadas à cultura digital, comunicação, tecnologias e inovação. O mais importante é que qualquer uma dessas abordagens leve ao desenvolvimento de capacidades críticas em relação às mídias, para que os estudantes possam acessar, analisar, avaliar, produzir e difundir conteúdos midiáticos com responsabilidade e ética.

"A tendência é que isso se expanda cada vez mais nos próximos anos, não só pelas demandas curriculares, mas também pelas demandas sociais, que se tornam ainda mais urgentes com o avanço da inteligência artificial e o acirramento das discussões em torno das plataformas digitais e redes sociais"

Bruno Ferreira,

coordenador pedagógico do Instituto Palavra Aberta e especialista em educação midiática
Bruno Ferreira
Bruno Ferreira Crédito: divulgação

Além de acompanhar a gestão da educação midiática pelas redes de ensino de maneira mais ampla, o Instituto Palavra Aberta oferece ferramentas para que as escolas se informem e garantam formação e atualização para seus professores. No Instagram, os conteúdos são difundidos no perfil @educamidia, e no site há materiais pedagógicos e e-books, que podem ser baixados gratuitamente para aplicação no dia a dia.

O instituto também realiza, semestralmente, formações docentes que preparam os educadores, fornecendo materiais e estratégias para que auxiliem seus estudantes no desenvolvimento da capacidade crítica.