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Portal Edicase
Publicado em 9 de abril de 2025 às 19:09
Na língua portuguesa, algumas palavras podem gerar dúvidas na hora da escrita devido a diversos fatores, como a semelhança na grafia, o som parecido (homofonia), ou até mesmo por terem significados próximos. Além disso, palavras com letras mudas, acentuação parecida ou formas verbais próximas também podem confundir quem está escrevendo. >
Mesmo sendo comuns, esses deslizes podem comprometer a clareza e a correção de um texto. Por isso, é essencial conhecer bem essas diferenças, principalmente para quem vai prestar o vestibular, em que a norma culta da língua é um dos critérios avaliados nas redações e provas de gramática. >
Abaixo, confira 11 palavras que geram dúvidas na escrita! >
Para que alguém consiga dormir “no” volante, é necessário que o volante seja do tamanho de uma cama. Entenda, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados. >
Quem dorme bem, dorme “em” algum lugar. Já “dormir próximo” ou “junto” significa dormir “a” (preposição) com o respectivo artigo “o” ou “a”. >
“Vultuoso” quer dizer inchado, volumoso. >
“Vultoso” significa muito grande, de grande vulto, elevado, enorme. >
Alguém já viu uma partida de futebol em que os times joguem “em cima” da chuva? >
O correto é apenas “na” chuva. >
Embora a expressão “mais de um artista” represente, no mínimo, duas pessoas, devemos fazer o verbo concordar com o numeral “um” da expressão “mais de um”. >
Do mesmo modo, é feita a concordância de frases do tipo: “Menos de dois alunos fizeram a prova”. >
A frase perde o sentido porque “senão” não expressa uma condição, mas uma alternativa ou oposição. >
Aqui “se não” é usado para formar a ideia de hipótese: “ caso não chova ” , o que faz todo sentido no contexto da frase. >
“Bebedor” é aquele que bebe. O sufixo “dor” designa o agente da ação de beber. >
Já “bebedouro” é o lugar onde se bebe. O sufixo “douro” informa o lugar, o local. >
“Sequer” é uma palavra que deve sempre ser antecedida de uma negativa. >
“Sequer” deve ser usado com: “sem sequer”; “não fez sequer”; “nem sequer”. >
O verbo entregar possui dois particípios: “entregue” e “entregado”. A forma “entregue” é usada com os verbos “ser” e “estar”. >
Usa-se “entregado” com os verbos “ter” e “estar” >
Na indicação de tempo passado, usa-se “há” ou a forma verbal “faz”. >
Na indicação de tempo futuro, usa-se apenas “a”. >
Esta pegadinha nos lembra uma famosa música da década de setenta: “Eu nasci há dez mil anos atrás”. Quando ocorre excesso desse tipo, dizemos que existe redundância, isto é, repetição viciosa. >
O verbo haver, por si só, já representa “tempo transcorrido”, a palavra “atrás” é redundante. Deve-se, portanto, escolher: ou se escreve “há”, do verbo haver, ou “atrás”. >
“Ao invés de” indica situação oposta, diretamente contrária. >
“Em vez de” quer dizer permuta, simples troca, escolha. >
Por Tao Consult >