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Vendas do varejo baiano caem em novembro, aponta IBGE

Vendas do comércio varejista na Bahia voltaram a registrar queda frente ao mês anterior (-2,5%) após quatro meses de alta

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 11:18

Vendas para o Dia dos Pais
Movimentação no comércio da capital Crédito: Paula Fróes/ Arquivo CORREIO

As vendas do varejo na Bahia registraram queda de 2,5% em novembro de 2024 frente a outubro, voltando a apresentar resultado negativo após quatro altas consecutivas nessa comparação com o mês imediatamente anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Bahia teve um resultado abaixo do Brasil como um todo, onde as vendas também caíram (-0,4%). Registrou também a 4ª maior queda entre os 27 estados, 17 dos quais apresentaram retração no período, inferior apenas as de Rio de Janeiro (-5,7%), Paraíba (-4,3%) e Goiás (-2,7%).

Já o Espírito Santo (4,1%), Acre (1,3%) e Mato Grosso (1,2%) apresentaram os melhores resultados em novembro se comparado a outubro. 

Na comparação de novembro de 2024 com novembro de 2023, porém, o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (5,8%), chegando ao 25º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (mantém-se em alta desde novembro de 22.

Foi também um resultado melhor do que o nacional (as vendas cresceram 4,7% no Brasil) e o 14º mais expressivo entre os 27 estados. Roraima (14,9%), Rio Grande do Sul (11,6%) e Amapá (10,5%) tiveram os maiores avanços, com o Rio de Janeiro (0,0%) sendo o único a não apresentar crescimento no comparativo.

Com os resultados do mês, o comércio varejista da Bahia teve, de janeiro a novembro de 2024, um crescimento acumulado de 7,7% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior, apresentando o 6º maior índice entre as unidades da Federação, acima do registrado no país como um todo (5,0%).

Todos os 27 estados mostram altas nessa comparação, liderados por Amapá (18,4%), Paraíba (12,3%) e Tocantins (10,2%).

Nos 12 meses encerrados em novembro, as vendas do varejo baiano têm alta acumulada de 7,3%, também superior à nacional (4,6%) e a 6ª maior entre os estados.

Amapá (17,2%), Tocantins (10,0%) e Paraíba (10,0%) apresentam os melhores resultados nesse confronto, em que também todas as unidades da Federação mostram avanços.

Supermercados

Cinco das oito atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos nas vendas em novembro de 2024 frente ao mesmo mês de 2023, na Bahia.

Assim como já vem ocorrendo mês a mês, em todo o ano de 2024, as vendas dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 9,9% (a mais elevada entre as oito atividades), foram as que mais influenciaram positivamente o resultado geral do varejo baiano em novembro. Este foi o 18º avanço mensal consecutivo nas vendas dos supermercados na Bahia, que têm alta acumulada de 10,6% em 2024.

A segunda principal influência positiva na alta do varejo baiano, em novembro, veio dos tecidos, vestuário e calçados, que tiveram alta de 7,4% nas vendas, oitavo resultado mensal positivo consecutivo e o melhor para um mês de novembro em 12 anos, desde 2012 (que havia sido de 16,5%).

Por outro lado, entre as três atividades com queda, os combustíveis e lubrificantes (-3,4%) foram as que mais frearam o avanço geral do varejo baiano em novembro, voltando a apresentar retração após dois meses em alta.

Os números do IBGE apontam ainda que os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-17,0%) registraram a retração mais profunda frente a novembro de 2023, tendo a segunda principal colaboração negativa para o resultado do varejo baiano no período. A atividade cai seguidamente há 3 meses.