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Sem a CPMF, governo pretende aumentar tributos como a Cide

A arrecadação com a CPMF representa metade do pacote de austeridade que a presidente Dilma e a equipe econômica tentam implementar

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  • Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2015 às 08:24

 - Atualizado há 2 anos

O governo brasileiro está considerando elevar a Cide e outros tributos para equilibrar as contas públicas no próximo ano à medida que diminuem as esperanças de que o Congresso Nacional aprove a controversa recriação da CPMF em tempo, disseram três fontes à agência Reuters, nesta sexta (16).

O governo da presidente Dilma Rousseff está em negociações com o relator do Orçamento 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), para reduzir a projeção de arrecadação com a volta da CPMF no próximo ano, atualmente em 32 bilhões de reais.

O deputado informou à Reuters que vai retirar a estimativa de receita com a CPMF do Orçamento devido às incertezas em relação à aprovação da medida. “Estamos em negociações com o relator para incluir uma projeção parcial de receita com a CPMF”, disse um assessor da presidente Dilma na condição de anonimato porque o assunto ainda não é público. “O buraco vai ser coberto com uma elevação da Cide e de outros tributos”, completou.

A arrecadação com a CPMF representa metade do pacote de austeridade que a presidente Dilma e a equipe econômica tentam implementar para gerar um superávit primário no próximo ano e reconquistar a confiança de investidores internacionais. Mas Dilma perdeu apoio no Congresso, conforme sua popularidade permanece em mínimas recordes e a economia enfrenta sua pior recessão em 25 anos.

Representantes do governo alertaram que o aumento da Cide, que não requer aprovação do Legislativo, poderia pressionar a inflação, que já está perto de dois dígitos. Procurados, os ministérios da Fazenda e do Planejamento não se pronunciaram sobre o caso, ainda segundo a Reuters.