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Fiol vai gerar até 60 mil novos empregos durante obras

Mineradora Bamin recebeu concessão para concluir obras de instalação da ferrovia que vai ligar Ilhéus a Caetité

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 21:25

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Divulgação

Mina, ferrovia e porto. O contrato de concessão para a conclusão da fase I da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), deve gerar de 50 a 60 mil postos de trabalhos diretos e indiretos, conforme estimativa do ceo de Ferrovias da mineradora, Sérgio Márcio de Freitas Leite.  Ele participou hoje (21)  do Programa Política & Economia, apresentado pelo jornalista Donaldson Gomes, que discutiu as últimas novidades sobre o andamento do projeto que deve movimentar até 2026, investimentos de R$ 3,3 bilhões.

“São números muito expressivos que vão povoar com oportunidades o território do corredor com novas cadeias de empreendimentos e fornecimentos, empregos diretos e indiretos”, destacou.“A procura da gente vai ser por pessoas que se adaptem ao novo jeito de trabalhar e que se comprometam com o sonho que nós temos. Essa, talvez, seja nossa tarefa mais importante entre tantas outras que a gente tem”, ressaltou.Com 537 quilômetros de extensão, a Fiol I vai ligar Ilhéus a Caetité, passando pelos municípios de Ilhéus, Uruçuca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité.

“Quando começamos o projeto da Companhia Siderúrgica do Pecém, no Ceará, por exemplo, nosso desafio era privilegiar o cearense. Hoje, essa unidade conta com 85% de mão de obra cearense. Essas pessoas anos chegaram  no mercado de trabalho sem qualquer experiência. Mas em processo seletivo baseado na vontade, a gente tem certeza que isso vai se concretizar aqui na Bahia também”, comparou Leite.

Em projetos que começam do zero essa é uma das principais preocupações e com o esforço de capacitação e formação.“Com quem contaremos? Esse ‘quem’ é uma figura chave. Primeiro, porque precisamos. Segundo, porque precisamos formar essas pessoas e terceiro, porque precisamos entregar para a sociedade gente cada vez mais capacitada”, analisa.  Outro ponto que o CEO de Ferrovias da Bamin destacou foi sobre a previsão de conclusão da obra, que deve ficar pronta no início de 2026. Nos próximos seis meses, antes de retomar a finalização do trecho, Sérgio Márcio de Freitas Leite afirmou que está sendo feito um estudo bem detalhado sobre todo o projeto.  “O contrato foi assinado há pouco mais de um mês, nós estamos agora mergulhados no trabalho de refinamento dos números para que quando a obra começar a acontecer, efetivamente, tenha um início bem harmônico”.  Donaldson Gomes, editor do CORREIO (acima), durante a entrevista com o CEO de ferrovia da Bamin, Sérgio Márcio de Freitas Leite (Foto: Reprodução) A Fiol I foi arrematada em abril desse ano pela mineradora que opera a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, com lance único no valor de R$ 32,73 milhões pela outorga. O contrato assinado no mês passado tem prazo de vigência de 35 anos. A operação do corredor logístico vai significar um aumento da capacidade de oferta de minério pela Bamin, de 1 milhão para 18 milhões de toneladas. A Bamin, inclusive, já pediu autorização para ampliar sua produção que começou em janeiro desse ano. 

“Eu creio fortemente que esse projeto integrado de mina, Porto Sul e Fiol vai trazer um novo patamar para a Bahia. Hoje a gente encontra no Brasil, um contexto muito mais receptivo do que aquele por qual o projeto da Fiol já passou. O clima atual é de receptividade, apoio, enorme compreensão e posso dizer até, de ansiedade para que siga em frente com todo sucesso que ele merece”, analisou o executivo.

Perspectivas Durante o programa Leite trouxe também suas impressões sobre o potencial de investimento do setor privado nas concessões públicas. Para ele, ainda existe muito a ser feito. “Nós temos toda uma estrada para percorrer. Estamos vivendo o ‘boom’ das ferrovias e dos portos, porém, estamos atrasados no que diz respeito à integração de bacias. Mas esperamos que esse movimento de concessões se aqueça cada vez mais. Com a Fiol, a Bahia tem tudo para se mostrar para o Brasil como 3ª maior produtora de minérios de forma mais expressiva e autêntica”, disse.

O projeto da Fiol conta com mais duas etapas, a II e III, que estão nos planos das concessões que devem ser feitas pelo Governo Federal. Mesmo focada na etapa I, Leite não descarta o interesse da Bamin no leilão das outras fases da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Juntas, a Fiol I, II e III vão formar um corredor de escoamento com 1.527 quilômetros de trilhos.  “Faz sentido para a Bamin disputar os outros trechos da Fiol, mas ainda não chegou o tempo de discutirmos isso. Nosso foco agora é no trecho I. Nos próximos meses teremos mais clareza sobre o processo”.

O Projeto Bahia Forte é uma realização do Correio com patrocínio da Viabahia e Wilson Sons.