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Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 05:36
- Atualizado há 2 anos
Os dois mil funcionários e colaboradores que ficariam desempregados com o fim do terceiro turno do Complexo da Ford, em Camaçari, irão garantir os seus empregos. Pelo menos por mais cinco meses. O Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari negociou com a fábrica e conseguiu que este contingente entre em regime de layoff a partir do dia 14 de março, quando termina a jornada noturna.(Foto: Divulgação)Durante o período de cinco meses de layoff, o funcionário irá passar por cursos de qualificação profissional, oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Com a medida, o profissional continua recebendo o salário líquido integralmente, sendo que 50% do valor é custeado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o restante pela empresa. “Para que o funcionário tenha direito ao teto do FAT, é preciso ter 75% de frequência no curso”, explicou o presidente do Sindicato, Júlio Bonfim.
Sobre a adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Ford, que teve um novo prazo entre os dias 1º e 5 de fevereiro, Bonfim disse que poucos se inscreveram. “Desde que foi anunciado, apenas 343 pessoas se inscreveram no PDV, entre funcionários da Ford e sistemistas”, disse.
Caso a situação do Complexo Ford não mude durante o layoff, que pode ser renovado por mais cinco meses, o sindicato disse que irá lutar para que seja aplicado o PPE— Programa de Proteção ao Emprego. Por conta do recesso pós-Carnaval, a assessoria de imprensa do Complexo Ford não conseguiu confirmar o número de adesões ao PDV.