CNU de 2025 deve ter 3 mil vagas e duas novas carreiras com salários de até R$ 21 mil

O próximo Concurso Público Nacional Unificado (CNU) deverá oferecer aproximadamente 3 mil vagas, com previsão de abertura das inscrições em junho. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (23) pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

De acordo com a ministra, o termo de referência para a escolha das empresas que irão compor a banca organizadora já está finalizado. Essas informações constarão no edital que deve ser oficialmente divulgado ainda nesta ou na próxima semana.

Entre as novidades do novo CNU estão duas novas carreiras. Uma delas será voltada à área de defesa e segurança pública, enquanto a outra terá foco no desenvolvimento socioeconômico. Segundo Dweck, essas novas funções irão complementar carreiras já existentes, como as de política social, analista de infraestrutura e analista de tecnologia da informação.

Os salários iniciais das novas carreiras devem ultrapassar os R$ 9 mil, podendo chegar até R$ 21 mil. Além disso, já há autorizações para outras áreas, como saúde e administração.

Sobre os candidatos aprovados na primeira edição do concurso, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) prevê que as convocações comecem em maio. A expectativa se concentra nas vagas que não exigem curso de formação, distribuídas entre os oito blocos temáticos de níveis médio e superior.

Essas nomeações serão viabilizadas por meio de uma portaria unificada, que deverá ser publicada ainda esta semana. Após essa etapa, os 16 órgãos e entidades federais que participaram do certame ficarão responsáveis por publicar seus próprios atos de nomeação para dar posse aos aprovados.

A ministra também anunciou que nesta quinta-feira (24) deve ser publicada a autorização de provimento para cerca de 4,3 mil pessoas aprovadas no último concurso, em cargos que não exigem curso de formação, possibilitando que ingressem no serviço público nas próximas semanas.

• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI);
• Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic);
• Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);
• Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet);
• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);
• Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
• Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
• Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);
• Ministério da Saúde (MS);
• Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc);
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
• Advocacia-Geral da União (AGU);
• Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
• Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
• Ministério da Cultura (MinC).