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Portal Edicase
Publicado em 27 de março de 2025 às 17:07
Com o comportamento do consumidor em constante evolução, as marcas precisam adotar estratégias inovadoras para atrair e fidelizar clientes e, com isso, aumentar a vendas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista registrou um crescimento de 2,5% em janeiro de 2024, impulsionado principalmente pelos setores alimentício e farmacêutico. >
Pequenos negócios também apresentaram avanços significativos: em novembro de 2024, 32% dos empreendedores relataram aumento na receita em comparação ao mesmo mês de 2023, um crescimento expressivo frente aos 23% registrados no início do ano. >
Além disso, a proporção de pequenos negócios com queda no faturamento diminuiu, passando de 43% em fevereiro para 35% em novembro, conforme a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae. >
“O crescimento do varejo reflete o potencial do mercado, mas também evidencia a necessidade de estratégias eficazes para se destacar. Hoje, o consumidor busca experiências personalizadas, uma jornada de compra simplificada e benefícios como cashback e programas de fidelidade”, destaca o especialista em vendas e CEO da Receita Previsível, Thiago Muniz. >
Uma pesquisa feita pela Octadesk em parceria com a Opinion Box mostrou que 61% dos consumidores compram mais pela internet do que em lojas físicas. Nesse contexto, empresas que desejam crescer de forma sustentável precisam investir em tecnologia, entender as preferências do público e oferecer diferenciais competitivos. >
O e-commerce segue em ascensão, impulsionado por novas formas de pagamento, como o Pix parcelado e as carteiras digitais. Além disso, a integração entre lojas físicas e canais online – estratégia conhecida como omnicanalidade – tornou-se essencial para proporcionar mais conveniência ao cliente e aumentar as taxas de conversão . >
No universo B2B, essa digitalização também é evidente. Dados da Gartic revelam que, em 2023, o número de compradores B2B que indicavam uma preferência por compromissos “sem representantes” foi de cerca de 60%. Além disso, até o final de 2025, 80% das interações de vendas B2B entre fornecedores e compradores ocorrerão em canais digitais, reforçando a necessidade de adaptação por parte das empresas. >
Outro fator relevante é a mudança no perfil dos vendedores: 50% dos profissionais com melhor desempenho darão prioridade a acordos de trabalho mais flexíveis em detrimento de oportunidades com maior remuneração. >
“As empresas que utilizam dados e inovação saem na frente. Ferramentas como análise preditiva, inteligência artificial e automação de marketing otimizam processos e aprimoram a experiência do consumidor, impactando diretamente no crescimento das vendas”, explica Thiago Muniz. >
Para ajudar empreendedores a aprimorar suas estratégias, Thiago Muniz lista 8 dicas para vender mais. Confira! >
Segundo a Epsilon , 80% dos consumidores têm maior probabilidade de comprar de uma empresa que oferece experiências personalizadas. Já um estudo da McKinsey aponta que 78% dos usuários tendem a repetir compras com marcas que entregam conteúdos altamente personalizados . >
“Compreender as necessidades e preferências dos clientes é fundamental para oferecer soluções sob medida e aumentar as taxas de conversão. Ferramentas como CRM e inteligência artificial ajudam a mapear padrões de consumo e segmentar campanhas de forma mais assertiva”, destaca. >
Ter presença online não é mais um diferencial – é uma necessidade. De acordo com a We Are Social , 86,6% da população brasileira está conectada à internet, somando 187,9 milhões de pessoas. Além disso, o Instagram e o Facebook contam, respectivamente, com 134,6 milhões e 111,3 milhões de usuários ativos no Brasil. >
“Aproveite o potencial das redes sociais não apenas para gerar vendas, mas também para construir autoridade e estreitar o relacionamento com os clientes. Além disso, invista em SEO e anúncios pagos para ampliar o alcance do seu negócio”, orienta Thiago Muniz. >
Um estudo da Chatbot Magazine aponta que 69% dos consumidores preferem chatbots pela agilidade nas respostas , enquanto a Gartner prevê que, até 2027, 25% das empresas utilizarão IA (inteligência artificial) para todas as interações com usuários. Para Thiago Muniz, a tecnologia agiliza processos, mas a humanização ainda é essencial. >
“Porque dados bem-organizados não servem só para prever padrões de compra – eles entregam munição para que o vendedor faça abordagens personalizadas e que realmente converte. E esse é o ponto: vender não é despejar informação técnica – uma IA consegue fazer isso –, nem empurrar um discurso decorado – a IA também faz isso. O vendedor do futuro não é um robô de script, mas um arquiteto da decisão. Ele entende que persuasão não se baseia apenas em argumentos racionais, mas na conexão emocional e genuína com o cliente”, reforça. >
Facilitar o pagamento aumenta consideravelmente as chances de conversão. O estudo “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, divulgado pelo Banco Central, mostra que 76,4% dos consumidores utilizam o Pix, enquanto 69,1% preferem o cartão de débito e 68,9% ainda usam dinheiro em espécie. >
Diversificar os meios de pagamento é essencial para atender diferentes perfis de consumidores e evitar o abandono de carrinho. >
O mercado global de programas de fidelidade deve atingir US$ 28,65 bilhões até 2030, segundo a Fortune Business Insights . Além disso, um estudo da Bond Brand Loyalty revela que 95% das empresas que utilizam análise de dados em seus programas de fidelização relatam aumento na retenção de clientes, e 79% dos consumidores afirmam que esses programas os incentivam a continuar comprando da mesma marca >
“A personalização é a chave do sucesso. Ao segmentar clientes e oferecer recompensas alinhadas às suas preferências, as empresas conseguem aumentar a lealdade e maximizar o engajamento dos consumidores”, explica o especialista. >
A tomada de decisão baseada em dados já é uma realidade global. Um levantamento da Forrester revela que 66% das empresas ao redor do mundo adotam estratégias data-driven , mas apenas 21% sabem utilizá-los de forma eficaz. No Brasil, 48% das empresas continuam em fase inicial nesse processo. >
Monitorar indicadores de desempenho, como taxa de conversão e retorno sobre investimento (ROI), permite ajustes estratégicos para melhorar a performance do negócio. >
Oferecer produtos complementares ( cross-sell ) ou versões superiores do que o cliente deseja ( up-sell ) pode aumentar significativamente o ticket médio. O estudo da McKinsey diz que estratégias bem aplicadas de cross-sell podem elevar a receita de uma empresa em até 20%, enquanto o up-sell pode gerar um crescimento de 10% a 30% no faturamento. >
“As empresas que dominam técnicas de venda cruzada e agregada conseguem não apenas ampliar a receita, mas também melhorar a experiência do consumidor para oferecer soluções alinhadas às suas necessidades reais”, afirma Thiago Muniz. >
Produzir materiais relevantes , como blogs, vídeos e e-books, é essencial para educar e engajar o público e gerar mais oportunidades de vendas. De acordo com o Content Marketing Institute , 67% das empresas que investem em marketing de conteúdo produzem 3 vezes mais leads do que aquelas que não utilizam essa estratégia. >
“O conteúdo relevante cria conexão com a audiência e posiciona a marca como referência no mercado. Empresas que adotam essa estratégia conseguem fortalecer a confiança do consumidor e aumentar suas chances de conversão”, destaca Thiago Muniz. >
Por Letícia Carvalho >