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Portal Edicase
Publicado em 2 de janeiro de 2025 às 16:20
Até setembro de 2024, o Brasil registrou aproximadamente 42 milhões de empreendedores, um número que pode atingir mais do que o dobro até 2027, de acordo com levantamento feito pelo Sebrae e a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). Com um mercado em constante evolução e cada vez abrindo mais oportunidades de negócios, muitos jovens também têm buscado oportunidades para empreender. >
Se ainda levarmos em consideração as principais tendências no empreendedorismo para 2025, como os segmentos social e digital, entre outras práticas, o mercado começa a parecer um parque de diversões, com muitas atrações para conferir – mas será que existe tempo para experimentar uma por uma? >
“Muitas vezes, você pode se perguntar se deveria ter tomado decisões diferentes ou se vale a pena continuar lutando por uma virada que pode demorar a chegar”, atesta Maria Eduarda Guerra, sócia e CFO da Banlek (plataforma de fotógrafos e venda de fotos online). >
Conforme Maria Eduarda Guerra, o empreendedorismo exige proatividade e conexão às tendências o tempo todo. “Como empreendedora, enfrento muitos desafios ao abrir e administrar meu negócio. Um dos principais é o posicionamento – tanto econômico quanto político – e como isso reflete nas bandeiras que levantamos”, explica. >
À frente da Banlek desde sua criação, a CFO aprendeu com a vida a lidar com os altos e baixos de sua carreira empreendedora. A seguir, ela compartilha os principais ensinamentos para quem quer empreender em 2025. Confira! >
Empreender exige mais do que habilidades técnicas; requer visão, determinação e um posicionamento firme diante do mercado. “Para empreender com sucesso, é essencial ter seus ideais bem definidos e a coragem de se posicionar. Esse posicionamento claro é fundamental para superar desafios e criar uma marca sólida”, diz Maria Eduarda Guerra. >
Uma liderança eficaz vai além de delegar tarefas; ela envolve a construção de um ambiente de confiança e colaboração. “Quando você lidera um time, a comunicação e o desenvolvimento da autonomia são essenciais. Incentive a resolução de conflitos internamente e promova interações que fortaleçam a colaboração, especialmente no contexto de um trabalho híbrido ou remoto”, ensina Maria Eduarda Guerra. >
Segundo a especialista, o caminho do empreendedorismo pode ser solitário, especialmente se tratando do empreendedorismo feminino, “mas se conectar com outras mulheres pode ser uma grande fonte de motivação. Compartilhar experiências e desafios fortalece a resiliência e o crescimento”, reforça. >
O empreendedorismo feminino tem ganhado força nos últimos anos, apesar dos desafios e resistências. Sobre esse avanço e a importância da união, a especialista destaca: “a visibilidade e o apoio mútuo são importantes para transformar o empreendedorismo em um espaço mais inclusivo e igualitário”. >
Para Maria Eduarda Guerra, as dúvidas são normais e fazem parte do processo. “Empreender exige constante adaptação e perseverança, então é fundamental permanecer conectado às suas metas, mesmo quando os resultados parecem demorados”, finaliza. >
Por Maria Carolina Rossi >