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Meia foi titular em 13 partidas, mas completou apenas uma
Bruno Queiroz
Publicado em 12 de setembro de 2017 às 19:48
- Atualizado há 2 anos
Artilheiro com seis gols e eleito o melhor jogador da Copa do Nordeste. No Bahia, ninguém marcou mais que ele na temporada (12 vezes), nem deu mais assistências (nove). Na estreia da Série A, marcou dois gols na goleada do tricolor sobre o Atlético-PR por 6x2, na Fonte Nova.
Vendo estas estatísticas e conquistas até mesmo individuais, fica difícil não considerar Régis o principal jogador do elenco no ano. No entanto, há outros números que não favorecem o meia e o que mais chama a atenção é a quantidade de vezes que ele foi substituído nas partidas.
Dos 35 jogos que participou em 2017, 33 como titular, Régis não completou 24 deles. Considerando apenas o Brasileiro da Série A, a estatística é ainda mais surpreendente. Foram 15 partidas, 13 como titular e em 12, ele acabou substituído. Mesma quantidade que Zé Rafael, mas a diferença é que o companheiro foi titular em 21 jogos dos 22 em que atuou na competição.
Ainda considerando o tempo em campo, Régis tem apenas 812 minutos na Série A. Menos que outros 11 jogadores e dois deles, inclusive, com menos partidas, como Allione, que tem 892 minutos em 14 jogos e Edson, que tem 887 minutos em apenas 11 jogos.
A reportagem do CORREIO solicitou uma entrevista com o preparador físico ou fisiologista do Bahia, com o objetivo de encontrar uma explicação sobre as condições do jogador e, além disso, esclarecer se o fato dele ser tantas vezes substituído tem alguma justifica física ou se é somente técnica. No entanto, a assessoria de comunicação informou que: “O clube prefere não comentar a condição física de nenhum atleta individualmente”.
Apesar de todos esses números e do pouco tempo em campo no Campeonato Brasileiro, Régis continua se mostrando um jogador decisivo. De todo o elenco, ele é o que tem mais participações nos gols do Bahia: oito. Balançou as redes três vezes e deu outras cinco assistências.
Rodrigão, com quatro gols e duas assistências, e Zé Rafael, com dois gols e duas assistências, são os mais participativos depois de Régis.
De volta
Após o empate com o Atlético Goianiense, a delegação tricolor desembarcou na tarde desta terça-feira (12), em Salvador. O técnico Preto Casagrande concedeu entrevista ainda no aeroporto, lamentou o resultado em Goiânia e já projetou o duelo contra o Cruzeiro, no próximo domingo (17), às 19h, em Belo Horizonte. “Não era o que gostaríamos. Gostaríamos de estar ali em 12º, se tivéssemos ganhado o jogo. Mas as dificuldades são enormes. A gente tem essa consciência e vai para Belo Horizonte com esse pensamento de somar ponto e não jogar também só na defesa”. O elenco volta aos trabalhos nesta quarta-feira (13) à tarde, no Fazendão.