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Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 17:09
- Atualizado há 2 anos
Rogério Caboclo está fora da presidência da CBF. A Assembleia Geral da entidade, realizada nesta quinta-feira (24), decidiu afastar o dirigente por mais 20 meses. A sanção, somada à primeira, de 21 meses, totaliza 41 meses de gancho. As duas penas juntas extrapolam o tempo de mandato para o qual ele foi eleito, que deveria ir até abril de 2023.
O resultado foi de 26 votos pelo afastamento e uma ausência, da Federação Paraense. Caboclo foi denunciado no primeiro processo por assédio sexual e moral contra uma funcionária. Em seguida, veio a denúncia de assédio moral, movida pelo diretor de TI da CBF, Fernando França.
Nas próximas semanas, uma eleição deve ser convocada, para escolher quem vai concluir o mandato de Caboclo, até abril de 2023. O favorito a sucedê-lo é o baiano Ednaldo Rodrigues, que ocupa a presidência de maneira interina desde agosto de 2021.
Enquanto os dirigentes se reuniam, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou intervenção na CBF. A decisão define que o diretor mais velho tome posse, mas não há consenso na entidade sobre quem deve ficar no cargo. A CBF recorre da decisão do STJ.
À luz do estatuto, a saída de Caboclo deveria ser sucedida pelo vice mais velho, que é Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, de 83 anos. O dirigente, porém, tem passado por problemas de saúde nos últimos meses e está de licença médica.
O próximo da fila seria Antonio Aquino Lopes, de 75 anos, que também preside a Federação de Futebol do Acre. Mas ele abriu mão de ocupar a presidência.
Assim, seguindo a ordem decrescente de idade dos vice-presidentes, aparece Ednaldo Rodrigues, 68 anos. Por isso, o ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) segue à frente da entidade.