Cauly avalia pressão e analisa o próprio desempenho no Bahia: 'Talvez melhor que o ano passado'

Camisa 8 tricolor falou sobre a melhora coletiva da equipe em 2024

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Publicado em 30 de agosto de 2024 às 14:27

Cauly Bahia treino
Meia Cauly é uma das referências técnicas do time do Bahia Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

Uma das referências técnicas do Bahia, o meia Cauly tem convivido com as críticas em 2024. Apesar de ser um dos pilares da equipe montada por Rogério Ceni - o treinador já afirmou que moldou o sistema de jogo em função do camisa 8 -, o jogador tem sido questionado de forma frequente por parte da torcida.

Durante entrevista no CT Evaristo de Macedo, nesta sexta-feira (30), Cauly falou sobre a fase que vive no Esquadrão e o novo posicionamento em campo. O jogador tem atuado como uma espécie de referência do ataque. Apesar das críticas, o meia afirma que tem bons números e acha até que o desempenho agora é melhor do que o da última temporada.

“Não faz nem dois anos que estou aqui, já são quase 100 jogos, são muitos jogos. Fico feliz de alcançar essa meta. Rogério conta bastante com minha qualidade, com meu jogo. Ele já falou várias vezes isso, que precisa de mim para criar, para decidir. Sobre a relação do desempenho, vejo um ano bem positivo para o Bahia. Diferente do ano passado, a gente está brigando por outras coisas”, disse ele, antes de completar:

“Muitos acham que meu desempenho ano passado foi melhor, mas eu vejo como algo positivo, números bons, talvez já até melhor que o ano passado nesta parte do ano. Eu faço o trabalho que o professor pede, o coletivo é mais importante. Estamos melhores que o ano passado, e isso é o mais importante. Me sinto bem fazendo esse papel, vejo meu ano positivamente. Claro que sempre dá para melhorar, mas um ano positivo”.

No ano passado, Cauly marcou dez gols e deu nove assistências em 47 partidas. Em 2024, o meia já soma a mesma quantidade de jogos, com sete tentos e seis assistências. Foram duas bolas na rede no Campeonato Brasileiro e outras três na Copa do Brasil.

Diferente de 2023, quando ajudou o Bahia a escapar do rebaixamento, na atual temporada ele ganhou a companhia de jogadores mais técnicos. O quarteto que tem ainda Caio Alexandre, Jean Lucas e Everton Ribeiro é considerado por Rogério Ceni o coração do time, já que o modelo de jogo aposta na posse de bola. O time é o atual 6º colocado da Série A e briga por uma vaga na próxima Libertadores. 

Cauly também avaliou a pressão que vive no futebol e afirmou que é preciso ter equilíbrio mental para corresponder em campo. Com o camisa 8 entre os titulares, o Bahia buscará mais um triunfo no Brasileirão. Neste domingo (1º), a equipe baiana enfrenta o Red Bull Bragantino, fora de casa, às 18h30.

“Com certeza a pressão que vem do futebol é um privilégio. Acho que existem coisas piores na vida. Mas também é bem importante saber lidar com isso, ter esse equilíbrio mental. Principalmente para jogadores jovens, que crescem muito rápido. Às vezes não sabem como lidar com isso. Muitas vezes você está no foco, tem também redes sociais, cada um tem sua opinião. É importante acreditar no seu próprio potencial e nunca parar de trabalhar”, analisou.