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Última noite do Combina MPB teve energia da Baiana e classe de Gil

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  • Foto do(a) author(a) Carol Aquino
  • Carol Aquino

Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 21:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

No último dia do festival Combina MPB também não teve espaço para o atraso. E o evento gratuito, que reuniu milhares no estacionamento do Wet’n Wild, começou  no maior clima de paz e amor, ao som da banda Sinara. O grupo, que tem na formação José Gil, filho caçula de Gilberto Gil e afilhado de Caetano Veloso e nas guitarras Francisco, filho de Preta Gil, e João, filho de Naral Gil, recebeu os cantores Saulo e Jau e o sanfoneiro Mestrinho. Um tanto desconhecida do público de Salvador, a Sinara empolgou mesmo quando se juntou a Saulo, que fez questão de, além de cantar sucessos como Rua 15, fez questão de compor uma música para  essa parceria inédita: Eleva. A banda Sinara se juntou a Saulo e, além de cantar sucessos como Rua 15, fez questão de compor uma música para a parceria inédita: Eleva (Fotos: Betto Jr) “As canções deles são lindas, têm um universo leve, gostoso... Aí, fui aprender um pouco e surgiu essa música. A gente aprende com a leveza, com a pureza de lidar com a música, genuinamente. Gostei tanto que vou convidar os meninos para tocar comigo no Carnaval”, disse Saulo, que minutos depois já estava de máscara no rosto, curtindo o balanço da BaianaSystem, que, aí sim, mostrou o que é incendiar mesmo a plateia. A Baiana System recebeu o rapper paulista Emicida no meio hit Invisível Vibrante do início ao fim, o show da Baiana teve o que todo mundo esperava: protesto político, roda de pogo no meio da plateia, desfile de sucessos e pedidos de mais amor. “Vamos fazer o protesto do sorriso”, gritou o vocalista Russo Passapusso, que recebeu o rapper paulista Emicida no meio hit Invisível, para, em seguida, acolher o brother BNegão, um dos vocalistas do Planet Hemp. Se a banda empolgou no festival Combina MPB, periga não ser assim no Carnaval. É que oficialmente a BaianaSystem, segundo o guitarrista Robertinho Barreto, não participará do Furdunço e ainda não tem nada fechado para os dias de folia em Salvador. “Mas, a gente quer muito botar o Navio Pirata na rua”, disse, esperando por parcerias para concretizar o sonho.

Sobre os convidados, Betinho era só amor: “BNegão, na verdade, a gente não considera nem um convidado mais. Ele é parte do BaianaSystem, desde sempre. Nosso segundo disco, Duas Cidades, é dedicado a ele. Na verdade, a gente já vêm dialogando há muito tempo. Não soa, pra gente, como novidade. Emicida já participou do Carnaval, estamos sempre nos falando. A gente tá em casa, tinha muito tempo que não tocava em Salvador. Então, foi celebração! A gente tava com abstinência de tocar em Salvador. Mas, não queria encerrar o ano sem tocar aqui. E foi desse jeito tão especial”.

Daniela encarou o show seguinte do jeito que ela mais gosta, puxando todo mundo para cima, mantendo o clima da Baiana. Começou cantando Caetano  Veloso (Você Não Entende Nada) mas o público só queria saber de Banzeiro, novo sucesso da Rainha da Axé Music. Ela recebeu Johnny Hooker e As Bahias e a Cozinha Mineira. Juntos, cantaram Coração de Manteiga de Garrafa, composição de Hooker para o próximo álbum dele. De acordo com o cantor, trata-se de uma homenagem à Rainha do Axé: "Daniela é uma mulher f... , uma cantora incrível, uma bailarina, uma ativista", disse Johnny. Anitta e Gil, num trecho de Vamos Fugir Cerca de uma hora depois, foi a vez de Gilberto Gil subir ao palco. O mais velho artista que participou do evento abriu seu show cantando Tempo Rei, seguida de A Novidade. Na canção Vamos Fugir, que Gil começou sozinho, Anitta entrou, dançando muito. "Você gosta de rebolar, hein", disse Gil. Ela saiu do palco e disse que voltava depois.

Confira fotos de tudo que rolou por lá:

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